Bombay Bicycle Club: Eat, Sleep, Wake (Nothing But You)
Publicado em 15/01/2021

Depois do salto (clicar na imagem).
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Depois do salto (clicar na imagem).
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Todos os seres humanos tentam criar um mundo em que possam viver, e o que não podem usar muitas vezes não vêem. Mas o mundo real já está criado, e se a invenção não lhe corresponde, mesmo que nos sintamos nobres e insistamos no facto de ter de haver algo melhor do que aquilo a que as pessoas chamam realidade, essa coisa melhor não necessita de tentar exceder aquilo que, no mundo real, pode ser muito surpreendente, já que o conhecemos tão mal. Se é um feliz estado de coisas, é surpreendente; se triste ou trágico, não é pior do que aquele que nós inventamos.
—Saul Below, As Aventuras de Augie March, Quetzal 2010
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— I’m playing a dead body on that show.
— Next time, I’m gonna play somebody who’s alive.
Primeiro episódio da primeira temporada de Barry.
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Ele também andou por todo o mundo, só que não deu conta disso porque estava bêbedo.
—Saul Below, As Aventuras de Augie March, Quetzal 2010
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Esta casa merecia um jardim que fosse mais que uma esquálida oliveira. Pontos positivos pela restante arquitectura e a utilização correcta do “c” antes do “t”.
No Alentejo, SMG Arquitectos (via ArchDaily).
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Seasonal Shift dos Calexico a entrar para a máquina Pro-ject VC-S2 Alu.
Não há nada que me dê gosto ter nesta máquina de limpar vinil. Em bom rigor, não é coisa para se ter à vista se existir o mínimo gosto estético. Como design é um caixote enorme, sem qualquer explicação para o seu tamanho que não seja um depósito que é tão grande que dispensa ser esvaziado, a menos que se limpem centenas e centenas de discos seguidos. Não é de alumínio, mas sim folheada a alumínio (daí o nome), as peças de metal de má qualidade e as de plástico como a escova, nem se fala. Moldes fracos, plástico fraco. Os interruptores, nem se entendem de tão grandes, abrutalhados e má qualidade. Custa cerca de 500,00€ o que notoriamente não vale, mas é um fenómeno transversal em praticamente tudo o que é Hi-Fi. Querendo uma de maior qualidade como a Clearaudio Smart Matrix Silent, paga-se três vezes mais, o que, como facilmente se adivinha, também não vale. E já que mencionei a palavra “silent”, silenciosa é que esta máquina não é. A função de aspiração faz lembrar o antigo aspirador Hoover “bate escova aspira”, é incompreensível. Um Dyson é que não é. A máquina é tão fraca que não se vê o logotipo Pro-ject em lado nenhum, uma má coincidência, certamente. A única indicação que não é um aparelho de marca branca vindo directamente da China, é uma etiqueta por baixo — sem desprimor, porque há na China material muito melhor que este, a todos os níveis. E mesmo assim, a versão menor, a VC-E, ganhou um prémio EISA 2020-2021. Se calhar o defeito é meu, o melhor é cada um ver por si.
Dito isto, esta máquina tem um predicado inegável: funciona surpreendentemente bem. Ainda só utilizei o líquido Pro-ject Wash It e os discos ficam bem limpos, sem pó, sem bolor, sem marcas, tocam melhor e mais silenciosamente. Consequentemente, uma má prensagem, toca pior como se os pops e plops ficassem com mais fidelidade. O efeito anti-estático da lavagem é duradouro, tenho discos lavados há mais de três meses que não apresentam qualquer sinal de estática. Agora todos os discos novos passam pela máquina antes de tocar a primeira vez e os antigos, vou lavando. Há apenas um defeito que é um resíduo branco que fica depositado na agulha na primeira passagem. Tudo somado, apesar de não ser um objecto que me encante, tem funcionado, cumpre a função, suponho que seja suficiente.
Não tinha importância. Deixei passar muita coisa. Naqueles dias, o que quer que me tocasse, satisfazia-me inteiramente, e o que não me tocava era como se estivesse morto, o meu coração não ligava. Nunca tinha ficado tão absorvido por um só ser humano. Seguia a consciência dela aonde quer que ela fosse. Como ainda não era suficientemente velho para estar cansado de estar confinado à minha própria consciência, não soube dar o devido valor a isto.
Do que eu às vezes me apercebia era de como estava a abandonar algumas protecções muito velhas, que agora se tinham esvaziado.
—Saul Below, As Aventuras de Augie March, Quetzal 2010
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