Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “hirokazu kore-eda

Cinema em Janeiro

Publicado em 31/01/2024

Nobody Has to Know (2021) (1)

Em português “Um Amor na Escócia”. Realizado por Bouli Lanners.
☆ ☆ ☆ ☆

Bad Times at the El Royale (2018) (2)

Dou 1,5 só para assinalar que este lixómetro nem a duas estrelas chega e adoro o título em português que por um lado não quer dizer nada e por outro revelaria parte da história (se existisse). Em português “Sete Estranhos no El Royale”. Realizado por Drew Goddard.
☆ ½

Beurokeo (2022) (3)

Em português “Broker – Intermediários”. Realizado por Hirokazu Kore-eda.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Dead for a Dollar (2022) (4)

Em português “Caçadores de Recompensas”. Realizado por Walter Hill.
☆ ☆ ☆

Retour à Séoul (2022) (5)

A protagonista principal tem algo de obnóxio que não deixa lugar para grande empatia pelo facto de ter sido adoptada por um casal francês e andar à procura dos seus pais biológicos na Coreia-do-Sul. Acabei por ter dificuldades em perceber se era só o papel ou se também a actriz (Park Ji-min)… A certa altura a sua amiga coreana tem de lhe dizer o que já toda a gente tinha visto — És uma pessoa muito triste. Em português “Regresso a Seul”. Realizado por Davy Chou.
☆ ☆ ☆ ☆

Caro Diario (1993) (6)

Demorou até meio do filme para arranjar um argumento e um guião. Em português “Querido Diário”. Realizado por Nanni Moretti.
☆ ☆ ☆ ½

Chambre 212 (2019) (7)

Em português “Quarto 212”. Realizado por Christophe Honoré.
☆ ☆ ☆ ½

I Care a Lot (2020) (8)

A partir de certa altura tornou-se completamente inverosímil, para não dizer uma patetice. Uma canalha tão grande que nem da máfia russa tem medo? De resto, não tenho dúvidas que é mais uma realidade e conquista do mundo moderno, gente a explorar velhos que não têm quem cuide deles ou para onde ir, ou como este filme implica, que até têm mas o estado e o seu sistema é que sabem o que é bom para eles. Tudo pelo bem deles. Em português “Tudo Pelo Vosso Bem”. Realizado por J Blakeson.
☆ ☆ ☆ ½

À Mon Seul Désir (2022) (9)

Em português “Só ao Meu Desejo”. Realizado por Lucie Borleteau.
☆ ☆ ☆ ½

Chien de la Casse (2023) (10)

Em português “Cão Danado”. Realizado por Jean-Baptiste Durand.
☆ ☆ ☆ ☆

Fifi (2022) (11)

Estes três filmes fazem parte de uma coisa chamada “My French Film Festival” do Filmin e não ia eu inventar este título em inglês para a promoção da cultura francesa. O Filmin parece que vive do dinheiro dos contribuintes europeus e o melhor que conseguem são estes filmes franceses com legendas em brasileiro. Depois do chamado “acordo ortográfico”, toda a gente tem a perfeita noção do que vale a nossa língua, incluindo a esmagadora maioria que se está a borrifar e foi a correr adoptar a enormidade. Que a decadência europeia e portuguesa é imparável, não há a mais pequena dúvida, escusava era de ser tão rápida. Realizado por Jeanne Aslan e Paul Saintillan.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

À Nos Amours (1983) (12)

Em português “Aos Nossos Amores”. Realizado por Maurice Pialat.
☆ ☆ ☆ ☆

La Gueule Ouverte (1974) (13)

Em português “Vida Íntima de Um Casal” (já não se dão títulos em português como antigamente, aliás, já não se faz nada em português como antigamente). Realizado por Maurice Pialat.
☆ ☆ ☆ ½

Nous ne Vieillirons pas Ensemble (1972) (14)

Em português “Quando o Amor Acaba”. Realizado por Maurice Pialat.
☆ ☆ ☆ ☆

Van Gogh (1991) (15)

Realizado por Maurice Pialat.
☆ ☆ ☆ ☆

Passe Ton Bac d’Abord… (1978) (16)

Em português “Primeiro Passa no Exame”. Realizado por Maurice Pialat.
☆ ☆ ☆ ☆

Loulou (1980) (17)

Realizado por Maurice Pialat.
☆ ☆ ☆ ☆

Les Hommes (2020) (18)

Em português “Coisas de Homens”. Realizado por Lucas Belvaux.
☆ ☆ ☆ ☆

Não é Coincidência

Publicado em 15/03/2022

I’ve been referencing romantic comedies like George Cukor, but I try to come up with new material when I talk to proper film fans so I’ve thought about this. In terms of coming of age, Eden by Mia Hansen-Løve I think was an inspiration to me in terms of how to condense time. It’s really sophisticated and has a very impressive structure of telling a part of someone’s life. I told Mia, whom I admire, that she’s condensed time so it’s not just one line, one experience, or one seating through an event, but big chunks of transition—and that’s drama when you’re making nonplot movies.

—Joachim Trier, A Stick, a Stone, the End of the Road: Joachim Trier Discusses “The Worst Person in the World”, Mubi

Joachim Trier tornou-se num dos meus realizadores preferidos e não é coincidência esta referência a Mia Hansen-Løve, que faz parte desse grupo extremamente restrito de cineastas de quem me apetece ver um filme, só por ser deles (aliás, neste momento, só me lembro de mais um, Hirokazu Kore-eda).