— Deixa-me que te dê um conselho muitíssimo são. Nunca tentes partilhar com mais ninguém as tuas alegrias. As pessoas sentirão empatia pela dor, mas não pelo prazer.
—Aldous Huxley, Contos Reunidos, Felizes para Sempre, Antígona 2014 (1957)
— Deixa-me que te dê um conselho muitíssimo são. Nunca tentes partilhar com mais ninguém as tuas alegrias. As pessoas sentirão empatia pela dor, mas não pelo prazer.
—Aldous Huxley, Contos Reunidos, Felizes para Sempre, Antígona 2014 (1957)
— Devia encará-lo mais calmamente. Eu faço questão de nunca me deixar afectar por factores externos. Restrinjo-me à minha escrita e ao meu pensamento. A verdade é bela, a beleza é verdade e por aí afora; afinal de contas, essas são as únicas coisas de valor sólido.
—Aldous Huxley, Contos Reunidos, Felizes para Sempre, Antígona 2014 (1957)
—(…) “Nos nossos dias é reacionário acreditar em Deus”, disse-lhes, “mas eu sou o diabo, de modo que acreditarão em mim.” “De acordo, de acordo”, responderam-me. “Quem não acredita no diabo? Mas não podemos admiti-lo. Seria susceptível de prejudicar a nossa reputação. No entanto, sob a forma de anedota, se quiser…” Mas eu considerei que seria uma anedota pouco engenhosa e não se publicou. E, olha, é uma coisa que ainda hoje me dói. Os meus melhores sentimentos, a gratidão, por exemplo, estão-me proibidos devido à minha posição social.
— Fiódor Dostoiévski, Os Irmãos Karamázov, Saída de Emergência 2018
Este livro, considerado a sua obra não ficcional mais importante, relata a primeira experiência de Aldous Huxley com mescalina, em 1953, pela mão do Dr. Humphry Osmond, o primeiro a referir-se a este tipo de drogas como “psicadélicas”, numa troca de correspondência com o autor.
O título do livro deu posteriormente origem ao nome da banda The Doors.
Mas como poderemos pôr fim aos nossos erros? Que caminho poderemos seguir para eliminar a nossa cegueira e a nossa estupidez? Cristo disse: Sede então perfeitos, como o vosso Pai no Céu é perfeito. Mas como? Parecemos paralisados, como sempre, pela pergunta irónica de Pilatos: O que é a verdade?
—Jordan Peterson citando João 18:38, Mapas do Sentido, Lua de Papel 2019 (1999)