Esprit Eterna

Esprit Eterna.

Esprit Gaïa

Esprit Gaïa.

As colunas estiveram ligadas com dupla cablagem — Esprit Eterna e Kimber Monocle XL (se acham uma combinação estranha, é porque é) e chegou a altura de experimentar os cabos Esprit Eurêka e Gaïa em substituição dos Esprit Eterna. E voltei apenas aos Kimber Monocle XL, a dupla cablagem não convenceu..
Os Esprit Eurêka ligam o Soul Note E-2 ao T+A P 3000 HV. Os Esprit Gaïa ligam o T+A P 3000 HV aos T+A M 40 HV.
E comecei com Sarah Jaroz, Build Me Up From Bones e Ali Farka Touré com Ry Cooder, Talking Timbuktu. E sim, é diferente… É um paradoxo, é como se o som fosse mais integrado, quando ao mesmo tempo estão todos os seus componentes mais definidos. A minha primeira impressão foi que ia ter demasiados graves, mas não. Tenho mais de tudo e isso de alguma forma equilibrou e unificou o conjunto.
Depois disso já ouvi The Doors, L.A Woman Sessions e nas duas primeiras versões de The Changeling, que bateria super-tensa, bastante impressionante, é como lá estar. (É uma caixa incrível.)
Entretanto, decidi ficar com os cabos: O TAC Esprit Eterna, o XLR Esprit Eurêka e o XLR Esprit Gaïa. E ainda tenho um outro XLR Esprit Eterna, para quando substituir o leitor de CD.
Decidi começar a utilizar a electrónica “room correction” do T+A P 3000 HV, porque por muito bem que toque, a sala tem limites muito bem definidos e os discos são todos diferentes — e a verdade é que demasiados para o meu gosto realmente começaram a exibir demasiados graves. E melhorou completamente, calibrado de ouvido, brevemente vou utilizar um computador e um microfone USB — até estou curioso para saber se andei muito longe do ideal possível.
Os discos novos, já se sabe, tocam incrivelmente bem, mas não os ouvi nas anteriores condições. Onde os cabos começaram realmente a brilhar foi quando comecei a passar discos com três ou quatro anos. Que diferença. Voltou a sensação de ouvir os discos pela primeira vez. O detalhe e a resolução estão agora fora das tabelas. É espantoso. Por exemplo estou a agora ouvir An Evening With Emiliana Torrini & The Colorist Orchestra, um disco ao vivo que já não ouvia seguramente há dois anos. E para mim, é um disco novo, é como se nunca o tivesse ouvido antes.
Por fim uma nota para a embalagem destes cabos super-caros: Ridículo. Se é para justificar o preço fazem um péssimo trabalho. É um desperdício incompreensível de recursos e dinheiro.