Foi um artista prolífico, assinando mais de 4.000 originais, além de ilustrar mais de 40 livros, incluindo Tom Sawyer e Huckleberry Finn, obras hoje proibidas em muitas escolas devido ao totalitarismo cultural que a esquerda quer impôr por onde passa. Rockwell sempre desejou ser um artista, encontrando sucesso desde cedo na revista dos escuteiros e nas capas do The Saturday Evening Post, colaboração que se prolongou por quase 50 anos. O reconhecimento veio muito mais tarde, pois os “verdadeiros artistas” consideravam a sua obra burguesa (a esses nunca faltou hipocrisia) e kitch, retratando uma América idílica e sentimental. Se fosse hoje ainda acrescentariam à lista de vícios, “branca”, “heterossexual” e “religiosa”.
O NPR publicou um artigo fascinante revelando as fotografias por detrás de algumas das famosas pinturas, a propósito de um novo livro, Norman Rockwell: Behind the Camera (Amazon.co.uk), dado à estampa pela Little Brown.
“Freedom of Worship”, óleo sobre tela, 1943.