Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos da categoria “Outras Coisas

Aldous Huxley (1894-1963)

Publicado em 26/07/2022

Aldous Huxley

In the spring of 1953, Huxley had his first experience with the psychedelic drug mescaline. Huxley had initiated a correspondence with Doctor Humphry Osmond, a British psychiatrist then employed in a Canadian institution, and eventually asked him to supply a dose of mescaline; Osmond obliged and supervised Huxley’s session in southern California. After the publication of The Doors of Perception, in which he recounted this experience, Huxley and Swami Prabhavananda disagreed about the meaning and importance of the psychedelic drug experience, which may have caused the relationship to cool, but Huxley continued to write articles for the society’s journal, lecture at the temple, and attend social functions. Huxley later had an experience on mescaline that he considered more profound than those detailed in The Doors of Perception.
Huxley wrote that “The mystical experience is doubly valuable; it is valuable because it gives the experiencer a better understanding of himself and the world and because it may help him to lead a less self-centered and more creative life.”
Having tried LSD in the 1950s, he became an advisor to Timothy Leary and Richard Alpert in their early-1960s research work with psychedelic drugs at Harvard. Personality differences led Huxley to distance himself from Leary, when Huxley grew concerned that Leary had become too keen on promoting the drugs rather indiscriminately, even playing the rebel with a fondness for publicity.

Wikipedia

Mensagem Praticamente Secreta

Publicado em 21/07/2022

Blue Valentine

Blue Valentine (2010) de Derek Cianfrance.

Angus & Julia Stone também tenho esse, mas é outro. É uma caixa com um laço chamada “For You” com três CDs, por 19,00€ se me lembro.
Bon Iver é como o chapéu de Sevilha, conta é a intenção. Ou não conta nada. É igual. Eu também me vou lembrar sempre. Não interessa. Que é a memória senão um mapa para o futuro? Ninguém vai querer percorrer o mesmo caminho, este não de certeza. Também há quem não tenha o menor interesse em geografia e em bom rigor, não tenha emenda, por muitos mapas que elabore com toda a casta de “vivências”, acaba sempre no mesmo caminho de onde, de facto, nunca terá saído.
Exagerada? Que ideia!… Tempo perdido já me encanita. Até poderia concordar, mas suspeito que como em tudo o resto, não. Há quem ande em busca do tempo perdido que ao contrário de “outros tempos”, podia ter estimado e celebrado. E investido. Perdido por isso? Perdido por cem, perdido por mil. Futuro no fim? Foi anos depois. Muito antes alguém decidiu e fez, com um fim que não o meu. Fins há muitos. Quem procura banal, não reconheceria o ímpar, nem em dias pares. Os grandes amigos são para as ocasiões. E só não faltam ocasiões. Eu? Todos os dias espero pela morte, como os outros. Tenho a sorte de ter inteligência suficiente para o saber. Alguns animais são mais felizes e assim vivem. Outros, nem tanto.
“Algumas coisas são ficção. Foi tudo na minha cabeça. Agora vou ouvir Sunda Arc e depois Sun Ra”.

Blessed

Publicado em 05/07/2022

Brigitte Bardot e Serge Gainsbourg

Paris Match.

The time of my work with Brigitte Bardot is a blessed period. I could create two or three songs in a night. Once we were dining and I got drunk, completely conscious of what I was doing. The next day she called me and asked why I did this. I was silent, sort of “I was blown away by your beauty”. She told me: “Compose for me the most beautiful song you can ever imagine.” At night I created Bonnie and Clyde and Je t’aime moi non plus.

—Serge Gainsbourg (Não consegui encontrar em francês.)

Europa, Europa

Publicado em 02/07/2022

Berlim

Apple iPhone SE.

Berlim é uma cidade mesmo feia. A primeira coisa que vimos quando saímos da estação foi um vagabundo a mijar para um carro da polícia… Está tudo grafitado, nem se vê alemães, é só emigrantes.

Parece que a decadência da Europa, onde poderia ser de facto a sua capital, é evidente até para um adolescente. Mas há quem goste deste estado de coisas, as cidades e vilas vandalizadas, de cima a baixo, das paredes às mentalidades. Do quanto pior, melhor. Quanto ao vagabundo, não há anarquistas como os alemães… Já os tinha visto das várias vezes que lá estive, o banho por tomar há um ano, com os seus ratos de esgoto de estimação. Gente encantadora.