
— Odeio-te tanto, que acho que vou morrer disso.

Gilda (1945) de Charles Vidor.
— Odeio-te tanto, que acho que vou morrer disso.
Gilda (1945) de Charles Vidor.
— Não é a mim que tu amas, é uma imagem, uma imagem que tens na cabeça.
Dans La Maison (2012) de François Ozon.
— … o terrível sentimento de culpa que aquela pobre mulher sofre!
— Uma galdéria — exclamou ela —, mulheres assim já existiam antes de Freud e de toda a sua conversa fiada sobre complexos e compulsões. Não é nada de novo; uma mulher mimada, uma mulher vaidosa, uma mulher egoísta que usa um homem e faz dele um palerma; (…)
—Susan Taubes, Divórcio, Cavalo de Ferro, 2022 (1969)
— Apaixonei-me e estraguei tudo. De propósito.
Tytöt tytöt tytöt (2022) de Alli Haapasalo.
O que era simples tinha de ser velado; querendo ser mais do que seu amante, ele desempenhava esse papel com um toque de teatralidade afectuosa. O afecto era verdadeiro e ela tinha de proteger-se dele, de evadir-se num egoísmo falso, fingindo por ambos que deixara a pessoa real para trás antes até de ser apanhado o avião para Paris. Todo esse tempo, os olhos de um e de outro não deixavam de dizer: Estamos apenas a fazer de conta que estamos a fazer de conta. A verdade misturada com a mentira, não podia ser de outra maneira, ambos sabiam, sem saber em que pé estavam; (…)
—Susan Taubes, Divórcio, Cavalo de Ferro, 2022 (1969)