Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos da categoria “Coisas

Vinyls

Publicado em 05/01/2022

When dad’s former employer started making plastics in the late 1920s, no market was itching to buy them. But the company, in a sense, had to make plastics.
Its new commercial antifreeze, Prestone, was synthesized from natural gas and created a by-product, ethylene dichloride, a chemical that had no practical purpose and so was stockpiled on-site. Quickly, it amassed in unmanageable, “embarrassing” quantities, as one Carbide newsletter later put it. Its best use, the company decided, was in making vinyl chloride monomer, recognized as a carcinogen since the ’70s, but back then a building block for a rascally class of plastics no one had commercialized yet—vinyls.

—Rebecca Altman, The Atlantic, 2022

T+A M 40 HV

Publicado em 22/12/2021

T+A M 40 HV T+A M 40 HV

E acabei o ano a trocar o amplificador T+A A 3000 HV e a fonte de alimentação T+A PS 3000 HV por dois monoblocos T+A M 40 HV. Não me vou debruçar sobre questões técnicas, cada um pesa 52Kg e tem dois amplificadores que trabalham em conjunto, o andar de entrada é a válvulas e de saída (potência) é de estado sólido. Estão indicados 550W sobre colunas de 8 ohms e têm dois modos de funcionamento, High Power e High Current. Eu tenho no modo High Current que basicamente é classe A pura até 60W o que é mais do que suficiente, a música mesmo a elevado volume acaba por se passar toda entre 1W e 10W.
Não sei, talvez me tenham feito uma proposta que eu não pude recusar… Intrigava-me o que ainda poderia melhorar na minha sala com notórios limites e agora intriga-me onde acaba. Parece-me que se continuar a atirar dinheiro para cima da aparelhagem, não há limite para nada, para a sala, para os meus ouvidos, para os próprios discos… Como é possível que os discos ainda tenham tanto por revelar nesta altura? Não entendo. Já entendi que as colunas Raidho TD 3.8 devoram tudo que lhes dê e quanto melhor for, melhor tocam, se têm limite ainda está longe. Mas todo o conjunto, francamente, não esperava que tocasse tão acima do que já tocava incrivelmente bem. É completamente diferente.
Não sendo solução para todos os discos (que não existe), agora a presença dos interpretes é surreal — estou a ouvir Soul Journey de Gillian Welch e a palavra é mesmo essa. Os graves, sempre um potencial problema, ainda mais profundos mas também mais seguros e controlados. O conjunto é mais uniforme o que parece contraditório com ainda mais precisão, ainda mais separação, que é em muitas instâncias verdadeiramente inacreditável e no entanto, tudo soa mais natural. Já cá veio um amigo relativamente habitual e mal pousei a agulha a primeira vez, disse que se ouve uma diferença brutal para a última vez (no caso dele ainda sem o Technics SL-1000 R e estes T+A M 40 HV). Diz ele que a diferença entre uma muito boa aparelhagem e o high-end é o que agora se ouve aqui, a sensação de estar na mesma sala com os músicos e os cantores. Estou mesmo satisfeito.