Comecei a ler “Rapariga, Mulher, Outra” de Bernardine Evaristo por apenas uma razão: “Man Booker Prize” (que ganhou em 2019 juntamente com Margaret Atwood). (A esse propósito, parece que agora se chama somente “The Booker Prize” porque o Man Group deixou de o patrocinar.) O livro está composto de forma que considero deplorável, com eventual origem na autora. Praticamente tudo em letra pequena, iniciais de capítulo de fugir, sem pontuação, linhas de intervalo com uma vaga relação com o texto, tudo extremamente moderno… enfim, há tanto para ler, não vejo um único motivo para ler isto desta forma.
Passei sem mais delongas para “A Luz de Pequim” de Francisco José Viegas, que me surpreendeu por escrever no mau português do tal acordo ortográfico… No Brasil, a Porto Editora deve estar a vender livros sem jeito, valeu a pena desvalorizar a portugalidade.