Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

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TV em Julho

Publicado em 26/07/2023

Succession (quarta temporada, 2023)


Fica na lista das francamente boas e até gostava de rever, pois vi esta última temporada cerca de dois anos depois da primeira e gosto de ver tudo seguido e completo. É tudo tão excessivo que é bem capaz de ter um grande fundo de verdade. Criado por Jesse Armstrong.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Self Tape (primeira temporada, 2023)


É a terceira série Filmin, não sei se irão existir mais episódios, também podia perfeitamente ficar por aqui. Muito boa série, protagonizada pelas duas irmãs Vilapuig, que fazem delas próprias misturando aspectos aparentemente autobiográficos, com aspectos aparentemente ficcionais. Tem um toque pessoal que não me lembro de ter visto noutra série. Criado por Joana Vilapuig e Mireia Vilapuig.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Silo (primeira temporada, 2023)


A Apple é mais uma produtora que quer ser mais woke que a Disney e por essa razão as suas séries são prenhas de diversidade, mas falta sempre alguém estar representado e pior, nada acrescenta à história. Dificilmente sairá algo original de Hollywood e esta série é mais uma que segue a mesma fórmula de sempre, um grande mistério que se vai adensando até, certamente, a montanha parir um rato. Mas, reconheço que hoje facilmente se cria um universo credível e que para distrair serve. Vê-se bem, mas claro que chega ao fim e o mistério de grande, passou a enorme. Criado por Graham Yost.
☆ ☆ ☆ ½

Foundation (primeira temporada, 2021)


Mais uma série Apple que é um primor de “diversidade” sem qualquer valor acrescentado para a história e certamente com uma actriz (Lou Llobell) escolhida muito mais pelas suas qualidades étnicas do que pelas suas qualidades dramáticas, porque parece ser muito fraca, quase ao nível de um Anakyn Skywalker no Star Wars: Episode 1 e seguintes. Não li os livros de Isaac Asimov, portanto não sei se está fiel (é óbvio que não), mas parece ser uma série que vai crescendo a cada episódio. Mais uma vez, vê-se bem. Criado por Josh Friedman e David S. Goyer.
☆ ☆ ☆ ½

TV em Dezembro

Publicado em 31/12/2021

The Handmaid’s Tale (primeira temporada, 2017)

Uma distopia sem qualquer interesse com toda a checklist das causas americanas do momento. Como se não bastasse, vive de flashbacks que é algo que verdadeiramente detesto e é para mim sinónimo de fraca escrita. Deu-me vontade de rever uma boa série. Criado por Bruce Miller.

Succession (primeira temporada, 2018)

Desde o primeiro episódio que dá para perceber o conjunto absolutamente apavorante de personagens que iremos seguir ao longo da série. Do idiota obnóxio ao simplesmente mau. Dentro de uma tradição de retratar os super-ricos como pessoas verdadeiramente horríveis, que eventualmente serão(?)… A primeira impressão é que para o J.R. Ewing não há um Bobby Ewing, são todos maus, mas é um mau diferente dos Sopranos por exemplo, onde o Tony e muitos outros eram pessoas que, em bom rigor, se podia confiar — nem sempre, mas entende-se, pelo menos havia um código. Aqui não há código. Criado por Jesse Armstrong.
☆ ☆ ☆ ☆

Succession (segunda temporada, 2019)

Não me lembro de ter visto uma série onde todos são reles. Não há uma única alminha penada que se aproveite. São todos francamente maus, mas a série é francamente boa e apresenta esta gente deplorável com uma aura de credibilidade bastante impressionante. E as nuances não são nada más. Criado por Jesse Armstrong.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Succession (terceira temporada, 2021)

A única coisa que sucede nesta série é a constante falsidade de todos os personagens, não há ninguém de confiança, lealdade mínima não existe no dicionário desta gente. Apesar de ser credível, vê-se em muitas instâncias como comédia. Como defesa da minha tese da maldade permanente, reparo desde a primeira época que há poucos iPhones ou Macs à vista, julgo que só a partir desta temporada, o que é absolutamente pouco credível para super-ricos, não por ser caro, mas por questões de privacidade e segurança… estamos mesmo a ver toda esta gente andar com Samsungs atrás. A verdade é que a Apple gosta pouco de ver os seus produtos colocados nas mãos dos “vilões” e tem um departamento legal algo poderoso.
Estava a ler na diagonal um texto de João Bonifácio no Observador e observo que realmente a série tem nuances que nem toda a gente entende, o que é uma das razões de ser boa. É irónico que Bonifácio não entenda inteiramente o diálogo que afirma definir a série e a forma óbvia como Logan usa qualquer pessoa — o avô dá a comida a provar ao neto para perceber se estaria envenenada — sim, estes personagens vão a esse ponto —, primeiro porque obviamente há uma hesitação e Kendall indica qual o prato dele (por questões de saúde sobre as quais informou o chefe previamente) e em segundo porque a reacção de Kendall não deixa qualquer dúvida ter visto o que eu vi. E francamente caro João Bonifácio, White Knight é cavaleiro branco, literalmente com a heroicidade e rectidão implicada na luta contra o mal, não “aristocrata a cavalo”. Depois há uma grande admiração de não se ler jornais, pudera, não se aprende nada há muitos anos e ainda nos arriscamos a ser desinformados. Criado por Jesse Armstrong.
☆ ☆ ☆ ☆

Klangor (2021)

Série polaca, nada má. Realizado por Lukasz Kosmicki.
☆ ☆ ☆ ☆

8 Zeugen (2021)

Em português “As Testemunhas”. Criado por Jörg Lühdorff.
☆ ☆

Unsere Wunderbaren Jahre (2020)

Em português “Os Nossos Anos Milagrosos” ou “Os Nossos Maravilhosos Anos” ou “Os Nossos Anos Maravilhosos”, o Filmin por vezes tem coisas que não se entendem, os detalhes contam. E no IMDB ainda há outro nome “Os Anos dos Milagres”. Realizado por Elmar Fischer.
☆ ☆ ☆ ☆

Maid (2021)

Acabei por escrever mais alguma coisa sobre esta série. Criado por Molly Smith Metzler.
☆ ☆ ☆ ½