A Feleségem Története (2021) de Ildikó Enyedi.
A Feleségem Története (2021) de Ildikó Enyedi.
Tenho por aqui esta banda sonora dos Tindersticks e resolvi ver o filme. Realizado por Claire Denis.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Em português “Perante o Teu Rosto”. Realizado por Hong Sang-soo.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Segredos e Mentiras”. Realizado por Mike Leigh.
☆ ☆ ☆ ☆
Em português “Offside – Fora-de-Jogo”. Realizado por Jafar Panahi.
☆ ☆ ☆ ☆
Foi vencedor da Palma de ouro em Cannes, mas não chegou exactamente a convencer-me. Em português “O Sabor da Cereja”. Realizado por Abbas Kiarostami.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “A História da Minha Mulher”. Realizado por Ildikó Enyedi.
☆ ☆ ☆ ☆
Bem me quis parecer que Ildikó Enyedi é mais uma realizadora a ter em conta e a seguir atentamente (junto com Mia Hansen-Løve ou mais recentemente, Antoneta Alamat Kusijanovic). Este, tal como o anterior, pareceu-me um filme complexo, que partilha um tema comum que me dá ideia ser — porque é que duas pessoas se gostam? Ela é uma mulher interessante fisicamente, mas psicologicamente subdesenvolvida (frequenta aquilo que parece ser um pedopsiquiatra), obsessiva-compulsiva (e não deve ser o único distúrbio de personalidade do catálogo) e uma memória eidética; ele, velho e aleijado, embora um homem que parece sereno, não chega a ser simpático ou afável. Descobrem que sonham o mesmo sonho e isso é suficiente para se apaixonarem? Já vi quem se apaixonasse por muito menos. Os actores são verdadeiramente magníficos e, tem imagens e pormenores de filmagem que devem andar muito perto do genial. Não fossem as cenas duríssimas do matadouro, que aqui de alguma e misteriosa forma, me parecem justificadas, ainda teria gostado mais. É um filme surpreendente. Em português “Corpo e Alma”. Realizado por Ildikó Enyedi.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
A reconstituição do passado através de cadernos, recortes, fotografias e cassetes está extremamente bem feita, mas é pouco. Deve ser um filme muito significativo para quem viveu a guerra do Líbano. Em português “Caixa de Memórias”. Realizado por Joana Hadjithomas e Khalil Joreige.
☆ ☆ ☆
Paul, interpretado por Romain Duris é dos namorados mais desagradáveis que tenho visto no cinema… O indivíduo não tem um átomo de simpatia. Como tem uma namorada é um mistério que se repete a cada passo à nossa volta na vida real, que esteja “muito deprimido” porque a relação (que relação?) acabou, foi algo que em todo o filme não me consegui abstrair de ser merecido. Deve ter sido a primeira vez na vida que senti doses épicas de schadenfreude. Louis Garrel, é sempre o mesmo canastrão francês permanentemente com o insuportável ar de convencido, mas é também sempre de alguma forma convincente. Dir-se-ia que não há filme francês em que não faça a sua aparição, mas ainda só vai em 55, por algum motivo tenho a sensação que são centenas e centenas… Em português “Em Paris”. Realizado por Christophe Honoré.
☆ ☆ ☆ ½
Este é um dos filmes que Joachim Trier citou como influência para realizar “A Pior Pessoa do Mundo” e nota-se. Em português, um daqueles títulos… “Paragem no Bairro Boémio”. Realizado por Paul Mazursky.
☆ ☆ ☆ ☆
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