Pelos vistos sabia de cor toda aquela canção piegas. A voz subia, pairava na atmosfera suave da tarde de Verão, muito melodiosa, carregada de certa melancolia feliz.
—George Orwell, 1984, Público 2002 (1949)
Pelos vistos sabia de cor toda aquela canção piegas. A voz subia, pairava na atmosfera suave da tarde de Verão, muito melodiosa, carregada de certa melancolia feliz.
—George Orwell, 1984, Público 2002 (1949)
— I wouldn’t trust a word out of that mountebank’s mouth. Not even televisually.
Quarto episódio da segunda temporada de Severance (2025).
— É muito estranho ver-te.
— Mais estranho é não me veres, ou não será?
— Não. O normal é não te ver.
— Estás um bocado diferente. Que te aconteceu?
— Para estar diferente? Diz-me em que estou diferente e eu digo-te a razão. Estou mais alto, mais baixo, mais gordo, mais largo?
— Não, é uma coisa subtil.
— Uma coisa subtil? Queres que te diga a verdade? Tive saudades tuas.
—Philip Roth, Engano, D. Quixote, 2013 (1990)
We were not deceived by the professions of the private adventurer, — the louder he talked of his honor, the faster we counted our spoons.
—Ralph Waldo Emerson, The Conduct of Life, 1860
Em português “The Dead Don’t Hurt – Até ao Fim do Mundo”. Realizado por Viggo Mortensen.
☆ ☆ ☆
Em português “O Grande Amor da Minha Vida”. Realizado por Leo McCarey.
☆ ☆ ☆ ☆
Filme maravilhoso, já concluí há muito tempo que de facto já não se faz cinema como antigamente, a começar na escrita e a acabar nos actores. Agora chego a um ponto em que acho que ainda tenho muito para descobrir e podia fazê-lo até ao fim da vida, sem voltar a ver um único filme contemporâneo. As actrizes, principalmente, têm um nível que de facto pode ser considerado de estrela, não é como a miséria que hoje passa por celebridade. Estou a generalizar, mas entende-se. Numa nota diferente, uma outra coisa que se pode reparar é que estes filmes passavam todos nas nossas salas de cinema, que fervilhavam de vida, num tempo que nos querem fazer crer que era de obscurantismo. Fica-se sem perceber o que chamar ao tempo que vivemos hoje. Em português “Vidas Separadas”. Realizado por Delbert Mann.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Em português “O Bom Pastor”. Realizado por Leo McCarey.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Em português “Os Sinos de Santa Maria”. Realizado por Leo McCarey.
☆ ☆ ☆ ☆
Em português “Quero Viver!”. Realizado por Robert Wise.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “O Espírito e a Carne”. Realizado por John Huston.
☆ ☆ ☆
Realizado por Philippe Harel.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “A Bela Junie”. Realizado por Christophe Honoré.
☆ ☆ ☆
Em português “Vidas Privadas”. Realizado por Todd Field.
☆ ☆ ☆ ½