
— Why all alone? Being exclusive? Being dramatic? Being blue?
A Place in the Sun (1951), realizado por George Stevens.
— Why all alone? Being exclusive? Being dramatic? Being blue?
A Place in the Sun (1951), realizado por George Stevens.
Gostei imenso deste filme e consegui identificar-me completamente com Hélène (Vicky Krieps) e o seu dilema. Mas entendo que para os outros também não seja fácil e que não entendam de todo a escolha feita. Em português “Mais Que Nunca”. Realizado por Francis Emily Atef.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Em português “O Mal Não Existe”. Realizado por Ryûsuke Hamaguchi.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Lá Em Cima”. Realizado por Hong Sang-soo.
☆ ☆ ☆
Não sei se percebi muito bem a moral da história — que só queremos aquilo que não temos? Diz que a definição de felicidade é não desejarmos mais do que aquilo que temos, portanto, o filme deve ter acertado algures. Em português “A Natureza do Amor”. Realizado por Monia Chokri.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Um Tradutor”. Realizado por Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso.
☆ ☆ ☆ ☆
Excelente primeira longa metragem de mais uma realizadora a observar. Não gostei muito do final. Em português “O Amor Segundo Dalva”. Realizado por Emmanuelle Nicot.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Nunca seria um excelente filme, mas o final descamba para um manifesto anti-colonialista que de facto o torna numa obra de propaganda. Pelos vistos Madagáscar era independente há 12 anos, mas os franceses mantiveram por lá a sua presença até este momento retratado no filme (ao contrário de certas independências desastrosas, comemoradas este mês), que para quem não souber a história da ilha e segundo o que se vê, é uma presença bastante benévola e bem acolhida pela maior parte da população — independentemente de o ser ou não ser, a ilha já era independente e é o que a narrativa mostra, uma vida calma e sem grandes conflitos entre franceses e nativos — mas, como foi característico da colonização francesa, nem sempre foi assim e inúmeras atrocidades foram cometidas e a população não foi sempre exactamente bem tratada. Aqui, a única perturbação anti-francesa que se vê, são 20 prostitutas a atacar a base, porque os soldados tinham a mania de comer sem pagar. Gostei da banda sonora de Arnaud Rebotini (Youtube), que não conhecia (talvez sim, do filme Curiosa e Le Vent Tourne — ouvir esta The Red Island por exemplo com Beki Mari. Em português “A Ilha Vermelha”. Realizado por Robin Campillo.
☆ ☆ ☆
Só visto. Os críticos podem argumentar que Theroux deu voz e representou apenas uma franja da sociedade Israelita, mas não é verdade. Ninguém conseguiria apontar uma única frase com que Netanyahu, Ben Gvir e outros sociopatas que levam a cabo o extermínio na Palestina, não concordassem. Há um Rabi que inclui o Líbano nas posses de Israel (tal como prometido por Deus) e toda a gente sabe que partes da Síria e do Egipto, também estão incluídas. Gente verdadeiramente tenebrosa — mas, de notar também que muitos dos seus mais vocais opositores são judeus.
Actualização: Os palestinianos que participaram no documentário estão agora a ser espancados pelos settlers e pelo “exército mais moral do Mundo”, mais uma abominação a juntar a tantas outras.
☆ ☆ ☆ ☆
Mais uma primeira obra meritória de uma realizadora que não conhecia. Realizado por Héloïse Pelloquet.
☆ ☆ ☆ ☆
Criado por Steven Knight.
☆ ☆ ☆ ☆
Criado por Steven Knight.
☆ ☆ ☆ ½
Criado por Steven Knight.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Criado por Steven Knight.
☆ ☆ ☆ ☆
Depois de tudo a que se assistiu, aparece uma autêntica caricatura de Oswald Mosley, apresentado literalmente como o “diabo” — para quem não sabe, Mosley era apoiante de Hitler (quem diria!) — e comparados com ele, todos os Peaky Blinders são uma espécie de santos. Criado por Steven Knight.
☆ ☆ ☆
Achei a série irregular e como habitualmente, prolongar demasiado, não torna as coisas melhores. Aquilo que posso assinalar é que provavelmente nunca vi uma série com uma banda sonora assim e tenho seguramente metade dos discos — Nick Cave, PJ Harvey, Anna Calvi, Ane Brun, BRMC, Mari Samuelsen, Johnny Cash, Leonard Cohen, Radiohead, The Smile… Revisitei na aparelhagem um monte de coisas que tenho e já não ouvia há uns tempos. A música criou sempre uma atmosfera incrível — e fico sempre pasmado (provavelmente desde o Marie Antoinette de Sofia Coppola), como a música contemporânea consegue criar os ambientes perfeitos completamente fora de época. Criado por Steven Knight.
☆ ☆ ☆
— That seems sociopathic.
— No, not at all. This is normal.
Louis Theroux: The Settlers (2025).
Uma nota para dizer que esta psicopata, certamente pessoalmente responsável por milhares de mortos, foi nomeada por Israel para o Prémio Nobel da Paz. Como diria Norman Finkelstein, Daniella Weiss “is the perfect mirror of Israeli society” (no original, entrevistado por Piers Morgan, referia-se a Netanyahu).
— What do you want from him?
— Same as you. I want to feel alive.