Heart, we will forget him!
You and I, tonight!
You may forget the warmth he gave,
I will forget the light.
When you have done, pray tell me
That I my thoughts may dim;
Haste! lest while you’re lagging.
I may remember him!
—Emily Dickinson (1850)
Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente
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Só em condições muito excepcionais o Francês é amável por natureza. A sua amabilidade é sempre estudada, calculada. Se, por exemplo, tem necessidade de ser fantástico, original, algo que fuja ao vulgar, a sua fantasia — a mais estúpida e falha de naturalidade — ajusta-se a certas formas previamente admitidas e de há muito tornadas triviais. O Francês no estado normal é um ser impregnado pelo positivismo mais egoísta, ruim e ordinário. Numa palavra, é o ser mais aborrecido do mundo. A meu ver, só os inexperientes e, em especial, as rapariguinhas russas se deixam cativar pelos franceses. Qualquer pessoa normal percebe instantâneamente esse espírito convencional das formas, admitidas de uma vez para sempre, da amabilidade, de desenvoltura e da jovialidade que exibem nos salões.
—Fiódor Dostoievski, O Jogador, Editorial Verbo
(…) E havia a minha recusa em fugir. Fugir e esconder-me eram coisas que me repugnavam. Continuava a acreditar que tinha certos traços de carácter que me distinguiam dos sacanas verdadeiramente malvados que faziam parte do passado dela.
—Philip Roth, Os Factos, D. Quixote 2014 (1988)
Erro de processamento.
Tenho a ficção ordenada por último nome, alfabeticamente, que entretanto vai transbordando das estantes, este ano comprei bastantes livros e tenho lido muito. E assim, aproveitei o mau tempo para retirar DVDs de duas prateleiras, limpar e correr os livros todos de forma a encaixar os mais recentes. É uma colecção pobre, pouco mais de 300, com a vantagem de estarem praticamente todos lidos — não sou grande adepto da ideia da anti-biblioteca à Humberto Eco. Gosto de ter livros para alguma coisa, que é ler — ficção pelo menos. Tenho muitos livros que são para ir lendo, ou apenas folheando… para consultar de vez em quando. Esta estante, se retirar todos os DVDs — que não sei que lhes fazer —, dá para cerca de 1.200 livros. Tem, de momento, entre 400-500 e a colecção completa da revista Tintin.