Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “2023

Cinema em Maio

Publicado em 31/05/2025

The Lunatic Farmer (2025) (40)

Um documentário sobre Joel Salatin, um agricultor que já sigo desde 2008. Realizado por Alec Engerbretson.
☆ ☆ ☆ ☆

Roter Himmel (2025) (41)

Gostei bastante deste filme e quase que lhe dava mais um bocadinho, mas não gosto quando demasiadas tragédias interferem com a história e de facto, para o fim, sucedem-se as más notícias. É capaz de ser o melhor filme que vi de Petzold, mas não o suficiente para mais meia estrela. Em português “Céu Em Chamas”. Realizado por Christian Petzold.
☆ ☆ ☆ ☆

Quand On a 17 ans (2016) (42)

Em português “Quando Se Tem 17 Anos”. Realizado por André Téchiné.
☆ ☆

L’adieu à la nuit (2019) (43)

Começo a desconfiar ligeiramente que não gosto dos filmes de André Téchiné… E a Catherine Deneuve, sem qualquer expressão depois de incontáveis plásticas. Ironicamente, o filme acaba com aquela cara, a tentar uma expressão qualquer que não se percebe qual é. Em português “Adeus à Noite”. Realizado por André Téchiné.
☆ ☆ ☆

The Snows of Kilimanjaro (1952) (44)

Não sabia que era baseado em algo de Hemingway, mais o seu mundo de caça, touradas, guerra e violência macho que detesto. Em português “As Neves do Kilimanjaro”. Realizado por Henry King e Roy Ward Baker.
☆ ☆

A Place in the Sun (1951) (45)

Nunca gostei do Montgomery Clift. Realizado por George Stevens.
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Doctor Zhivago (1965) (46)

Em português “Doutor Jivago”. Realizado por David Lean.
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Bai ta zhi guang (2023) (47)

Em português “A Torre Sem Sombra”. Realizado por Zhang Lu.
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La Chimera (2023) (48)

Em português “A Quimera”. Realizado por Alice Rohrwacher.
☆ ☆ ☆ ½

The Quiet Man (1952) (49)

Em português “O Homem Tranquilo”. Realizado por John Ford.
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Vacation From Marriage (1945) (50)

Em português “Férias de Casamento”. Realizado por Alexander Korda.
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Cinema em Abril

Publicado em 30/04/2025

Plus Que Jamais (2022) (31)

Gostei imenso deste filme e consegui identificar-me completamente com Hélène (Vicky Krieps) e o seu dilema. Mas entendo que para os outros também não seja fácil e que não entendam de todo a escolha feita. Em português “Mais Que Nunca”. Realizado por Francis Emily Atef.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Aku Wa Sonzai Shinai (2023) (32)

Em português “O Mal Não Existe”. Realizado por Ryûsuke Hamaguchi.
☆ ☆ ☆ ½

Tab (2022) (33)

Em português “Lá Em Cima”. Realizado por Hong Sang-soo.
☆ ☆ ☆

Simple Comme Sylvain (2023) (34)

Não sei se percebi muito bem a moral da história — que só queremos aquilo que não temos? Diz que a definição de felicidade é não desejarmos mais do que aquilo que temos, portanto, o filme deve ter acertado algures. Em português “A Natureza do Amor”. Realizado por Monia Chokri.
☆ ☆ ☆ ½

Un Traductor (2018) (35)

Em português “Um Tradutor”. Realizado por Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso.
☆ ☆ ☆ ☆

Dalva (2022) (36)

Excelente primeira longa metragem de mais uma realizadora a observar. Não gostei muito do final. Em português “O Amor Segundo Dalva”. Realizado por Emmanuelle Nicot.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

L’Ile Rouge (2023) (37)

Nunca seria um excelente filme, mas o final descamba para um manifesto anti-colonialista que de facto o torna numa obra de propaganda. Pelos vistos Madagáscar era independente há 12 anos, mas os franceses mantiveram por lá a sua presença até este momento retratado no filme (ao contrário de certas independências desastrosas, comemoradas este mês), que para quem não souber a história da ilha e segundo o que se vê, é uma presença bastante benévola e bem acolhida pela maior parte da população — independentemente de o ser ou não ser, a ilha já era independente e é o que a narrativa mostra, uma vida calma e sem grandes conflitos entre franceses e nativos — mas, como foi característico da colonização francesa, nem sempre foi assim e inúmeras atrocidades foram cometidas e a população não foi sempre exactamente bem tratada. Aqui, a única perturbação anti-francesa que se vê, são 20 prostitutas a atacar a base, porque os soldados tinham a mania de comer sem pagar. Gostei da banda sonora de Arnaud Rebotini (Youtube), que não conhecia (talvez sim, do filme Curiosa e Le Vent Tourne — ouvir esta The Red Island por exemplo com Beki Mari. Em português “A Ilha Vermelha”. Realizado por Robin Campillo.
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Louis Theroux: The Settlers (2025) (38)

Só visto. Os críticos podem argumentar que Theroux deu voz e representou apenas uma franja da sociedade Israelita, mas não é verdade. Ninguém conseguiria apontar uma única frase com que Netanyahu, Ben Gvir e outros sociopatas que levam a cabo o extermínio na Palestina, não concordassem. Há um Rabi que inclui o Líbano nas posses de Israel (tal como prometido por Deus) e toda a gente sabe que partes da Síria e do Egipto, também estão incluídas. Gente verdadeiramente tenebrosa — mas, de notar também que muitos dos seus mais vocais opositores são judeus.
Actualização: Os palestinianos que participaram no documentário estão agora a ser espancados pelos settlers e pelo “exército mais moral do Mundo”, mais uma abominação a juntar a tantas outras.
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La Passagère (2022) (39)

Mais uma primeira obra meritória de uma realizadora que não conhecia. Realizado por Héloïse Pelloquet.
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