
Nunca tinha ouvido uma agulha de gira-discos óptica. É um som muito diferente, terei de voltar a ouvir. Foi na Ultimate Audio.
Nunca tinha ouvido uma agulha de gira-discos óptica. É um som muito diferente, terei de voltar a ouvir. Foi na Ultimate Audio.
Teste em casa do filtro de corrente Pure AC-4 da Nuprime (Ultimate Audio). Diz que “improves your audio system sound stage and resolution. You can hear more details and harmonics in your music.” Quero ouvir isso!
Como o sistema estava todo ligado ao filtro, resolvemos primeiro ouvir oito músicas com e posteriormente, as mesmas oito, sem. E foi assim:
Retiramos o filtro e recomeçamos pelo disco 101 de Keren Ann, um pop arranjadinho. Meu Deus, o meu cepticismo tem sido triturado naquilo que agora posso considerar uma base regular. Eu já tinha dito ao amigo que me acompanha no hobby, que tinha mais palco em todas as direcções, que os intérpretes estavam com o seu lugar mais definido, que a música era mais clara. Mas aqui sozinho, até duvido do que ouço.
Mas os dois não tivemos qualquer dúvida: “improves your audio system sound stage and resolution. You can hear more details and harmonics in your music.” Exactamente. E foi de tal forma, que já nem ouvimos mais nada sem o Pure AC-4. Para quê, perder tempo? Ouvimos outras coisas que por aqui andam e apreciamos a música até às duas da manhã.
A festa ia ser uma e acabou por ser outra. De afinações finais no gira-discos e pré-amplificador de phono de um amigo, acabou por ser teste de cabos. E sou um céptico dos cabos e da quantidade absurda de dinheiro que alguns custam.
Os pré-existentes eram uns Kimber 8TC com 20 anos. Substituídos pelos Tellurium Q Black II de metade do preço, a diferença tem contornos de escândalo. Só ouvido, mas é como se fosse outra aparelhagem.
Ligados os Tellurium Q Ultra Black II a custar o dobro dos Kimber (ou seja o quádruplo dos Black II) e o som deu outro salto inacreditável. Mais presença, mais palco, mais definição, mais recorte, mais extensão de agudos e menos sibilância, mais controlo de graves. É outra aparelhagem e relativamente aos Kimber, nem vale a pena dizer nada porque seria desgraçar uma marca prestigiada e há a desculpa de serem cabos com 20 anos — não por essa razão, mas porque os 8TC de hoje serão diferentes. Moral da história: no áudio, só ouvindo se podem tomar boas decisões relativamente ao equipamento e acessórios. Há muito de subjectivo, cada um ouve com os seus ouvidos, mas o que se passou com os Tellurium Q, não tem nada de subjectivo.
Vou testar os Tellurium Q Black II em substituição de uns Kimber Monocle XL, talvez dez vezes mais caros. Espero não ter mais uma desilusão para a vida inteira. PS: Não tive, o som dos Kimber nem se pode comparar, aplica-se tudo o que disse acima para os Tellurium Q Ultra Black II.
Dr. Feickert Volare.
Um transporte é basicamente um leitor de CD sem DAC. Um DAC é o que converte o sinal digital para um sinal analógico que podemos ouvir transmitido pelas colunas, depois de devidamente amplificado. Neste caso foi utilizado um Ayon S-10 II. Mas mais uma vez a atenção estava essencialmente nas colunas Apertura Edena Evolution. Bem tento levar coisas diferentes. mas não há nada que toque mal, é impressionante. Na Ultimate Audio.
Audição de um gira-discos Dr. Feickert Volare com braço Jelco — empresa com 100 anos, encerrada recentemente como consequência da Covid-19 —, e agulha Audio Technica OC9 com alguns anos. Foram utilizados dois pré-amplificadores phono, primeiro um Sonneteer Sedley com quase 20 anos e depois, um Elac PPA2 novo. A diferença que faz um pré-amplificador… ligar o Elac é como abrir a janela e deixar entrar ar para o som circular por ali. É uma diferença enorme. Mas não consta que o Sonneteer Sedley seja má máquina e antes do Elac estava a tocar bem… mas depois da janela abrir, não voltou a fechar. Foi na Ultimate Audio.
A música por ordem: