Mon Chien Stupide (2019) (1)
Começo o ano como acabei 2021, a ver um filme de Yvan Attal. Não é mau. Em português “O Meu Cão Estúpido”. Realizado por Yvan Attal.
☆ ☆ ☆ ½
Don’t Look Up (2021) (2)
Mais do que uma metáfora sobre o aquecimento global ou qualquer outro problema ambiental real que a humanidade causou e atravessa, é um filme sobre a ignorância voluntária. E mais do que isso é sobre ao que chegaram os Estados Unidos, as suas hordas de ignorantes designadamente na academia e a imparável decadência que se abateu sobre o ocidente. Não é coisa para acabar bem. Há um texto interessante sobre os mitos que alimentam a rejeição da ciência no site Scientific American. Em português “Não Olhem Para Cima”. Realizado por Adam McKay.
☆ ☆ ☆ ☆
Almost Famous (2000) (3)
Nunca tinha visto este filme “quase famoso”, mas ouvi que iam reeditar a banda sonora em vinil e resolvi ver, não esperava gostar tanto. É um filme bem disposto e animador, apesar de algum drama — e ver ainda que fugazmente Philip Seymour Hoffman, é meio filme. Em português “Quase Famosos”. Realizado por Cameron Crowe.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Fête de Famille (2019) (4)
Em português “Festa de Família”. Realizado por Cédric Kahn.
☆ ☆ ☆ ½
Jiao you (2013) (5)
Deve estar aqui uma obra de arte extraordinária, com os seus planos de 10 minutos onde nada acontece, um deles de uns 20 penosos minutos… enfim, uma seca extraordinária, isso sim. Em português “Cães Errantes”. Realizado por Ming-liang Tsai.
☆ ☆
Io Sono l’Amore (2009) (6)
Em português “Eu Sou o Amor”. Realizado por Luca Guadagnino.
☆ ☆ ☆ ☆
303 (2018) (7)
No cinema e hoje em dia na TV, descubro constantemente excelente música, mas às vezes acontece descobrir um filme pela música, que foi o que aconteceu aqui. O nome é super estranho, refere-se ao chassis Mercedes da auto-caravana de Jule (Mala Emde). Gostei muito de acompanhar os dois estudantes universitários numa viagem por estrada de Berlim a Portugal, mais concretamente ao Alentejo, onde se situa a eco-aldeia (à falta de melhor nome) Tamera. Os actores são incrivelmente compatíveis e credíveis, a paisagem é óptima, a música é excelente… o diálogo…, constante, é também muito credível, talvez peque aqui e ali por demasiado didáctico, ou talvez não, tendo em conta que são duas pessoas que se estão a conhecer, falam imenso e desenvolvem uma amizade praticamente a partir das primeiras horas. Entretanto, reparei que daqui fizeram uma mini-série em seis episódios. Realizado por Hans Weingartner.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Echo In the Canyon (2018) (8)
Excelente documentário sobre o autêntico ninho musical que foi o Laurel Canyon em Los Angeles. Música que em grande parte só agora estou a descobrir na sua plenitude, para lá dos sucessos que toda a gente conhece, dos discos dos Beach Boys que tenho ou o eventual dos Byrds. Eu já desconfiava, desde que comecei a descobrir Neil Young e essa trupe, mas grande, grande, música, incrível, esta época é simplesmente irrepetível. Jakob Dylan que também não conhecia e é previsivelmente filho do Bob, tem um excelente ar, toca e canta super bem, grande presença. A banda sonora é de comprar imediatamente. É um documentário feel very good. Realizado por Andrew Slater.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Prisoners (2013) (9)
Em português “Raptadas”. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆
Sicario (2015) (10)
Vindo de Hollywood, no presente, não há melhor do que Denis Villeneuve. Em português “Sicário – Infiltrado”. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Enemy (2013) (11)
A certa altura julguei estar a levar longe demais o esforço “Denis Villeneuve”, mas acabei por gostar. E no fim, reparei que é baseado na obra “O Homem Duplicado” de um escritor que nunca gostei, designadamente como pessoa (eu sei, devemos separar o artista da sua obra), José Saramago. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆
Relatos Salvajes (2014) (12)
Além de flashbacks, outra coisa que não gosto é de longas metragens compostas de histórias curtas. Não passam de curtas metragens vistas de uma vez só. Para o género, será do melhorzinho que vi. Em português “Relatos Selvagens”. Realizado por Damián Szifron.
☆ ☆ ☆ ½