Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “denis villeneuve

Cinema em Janeiro

Publicado em 31/01/2023

Les Jeunes Amants (2021) (1)

Até pode ser uma historinha, mas para mim, começou bem o ano cinematografico e a Fanny Ardant, magnífica. Em português “Os Jovens Amantes”. Realizado por Carine Tardieu.
☆ ☆ ☆ ☆

Glass Onion: A Knives Out Mystery (2022) (2)

Mais lixo de Hollywood. Realizado por Rian Johnson.
☆ ☆

Sundown (2021) (3)

Em português “Crepúsculo”. Realizado por Michel Franco.
☆ ☆ ☆ ☆

Péril en la Demeure (1985) (4)

Realizado por Michel Deville.
☆ ☆ ☆ ½

Tenet (2020) (5)

Muito bom filme de acção, mas a certa altura torna-se difícil de seguir, a ideia é óptima mas de complicada execução, embora Nolan ande a jogar com o passado e este tipo de narrativas complexas há anos. Realizado por Christopher Nolan.
☆ ☆ ☆ ☆

Leave Her to Heaven (1945) (6)

A beleza de Gene Tierney é espantosa, os argumentos destes filmes não o são menos. Realizado por John M. Stahl.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

High Sierra (1941) (7)

Realizado por Raoul Walsh.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Das Mädchen und die Spinne (2021) (8)

Em português “A Rapariga e a Aranha”. Realizado por Ramon Zürcher e Silvan Zürcher.
☆ ☆ ☆ ☆

Les Magnétiques (2021) (9)

Realizado por Vincent Maël Cardona.
☆ ☆ ☆ ½

Fai Bei Sogni (2016) (10)

Em português “Sonhos Cor-de-Rosa”. Realizado por Marco Bellocchio.
☆ ☆ ☆ ☆

Il Traditore (2019) (11)

Em português “O Traidor”. Realizado por Marco Bellocchio.
☆ ☆ ☆ ☆

Blue Ruin (2013) (12)

Revi e até escusava, porque já tinha visto em 2016 e não chegou a um quatro. Fico sempre pasmado como agora não me lembro de nada dos filmes — nem da história, nem de personagens, nada. Às vezes é a música que me faz recordar, desta vez desconfiei que o tinha visto numa única cena violenta. Em português “Ruína Azul”. Realizado por Jeremy Saulnier.
☆ ☆ ☆ ½

Deux Hommes Dans Manhattan (1959) (13)

Film Noir francês, nada de especial, embora tenha gostado do ambiente nocturno de Manhattan e principalmente, da música. Em português “Dois Homens em Manhattan”. Realizado por Jean-Pierre Melville.
☆ ☆ ☆

Gli Anni Più Belli (2020) (14)

Optimista e bonito, com algumas doses de realismo e sequências muito boas. Mesmo quem não tenha estudado italiano sabe que o título em português não é a tradução do título original, mas a frase é utilizada várias vezes durante o filme e traduzida incompreensivelmente da mesma forma. Há uma decadência da tradução que dura há décadas, mais vale estar imerso no filme do que na tradução, senão as más surpresas sucedem-se. Mas traduzir Plinius por Plyni (refere-se ao romano Plínio, o velho) é francamente bizarro, deixando antever que a tradução é elaborada a partir do inglês e não do original italiano, ou seja, perde-se duas vezes — felizmente restam as imagens e a música. Em português “Às Coisas Que Nos Fazem Felizes”. Realizado por Gabriele Muccino.
☆ ☆ ☆ ☆

Nope (2022) (15)

Mais um de Hollywood sem grande mérito. Resolvi ver por aparecer em primeiro numa lista dos melhores do ano passado e é mediano na melhor das hipóteses. E mesmo num filme completamente inócuo em termos “sociais” (nem tanto, há a pretenção de querer insinuar que Hollywood foi construído nas costas dos negros), é importante saber que a irmã do protagonista é lésbica, factos para os quais já perdi a paciência há muito tempo — o vaping também faz uma aparição completamente fora de um contexto credível, parece mesmo colocação de produto (ou seja, publicidade) — os cigarros estão reservados para o cinema europeu onde virtualmente 100% dos protagonistas fumam (um verdadeiro fenómeno estatístico que deve ter uma explicação se o dinheiro for seguido). De resto, tudo já visto e mais do que visto. Realizado por Jordan Peele.
☆ ☆ ☆

Un 32 Août Sur Terre (1998) (16)

A primeira longa metragem de Denis Villeneuve, de quando ainda era um pobre realizador do Quebec e falada no francês de lá. Não é mau. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆

Carnal Knowledge (1971) (17)

Jack Nicholson com 34 anos já parece velho e Art Garfunkel (aqui como Arthur), não o parece menos. Diálogos incessantes e muito bons, da autoria de Jules Feiffer (o da banda desenhada). Em português “Iniciação Carnal”. Realizado por Mike Nichols.
☆ ☆ ☆ ☆

The Day of the Dolphin (1973) (18)

Em português “Operação Golfinho”. Realizado por Mike Nichols.

The Menu (2022) (19)

Em português “O Menu”. Realizado por Mark Mylod.
☆ ☆ ☆

Maelström (2000) (20)

Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ½

Cinema em Dezembro

Publicado em 31/12/2022

Avec Amour et Acharnement (2022) (112)

Tudo indicava que iria gostar menos, mas a interpretação da desintegração de Sara por Juliette Binoche, prendeu-me. A minha única queixa acaba por ser a música — dos Tindersticks — demasiado dramática e demasiado presente, com excepção para a música final. Em português “Com Amor e com Raiva”. Realizado por Claire Denis.
☆ ☆ ☆ ☆

Jeanne Dielman, 23 Quai du Commerce, 1080 Bruxelles (1975) (113)

O actual “melhor filme de todos os tempos”, segundo o British Film Institute (a lista vale a pena, tem belíssimos filmes), realizado por Chantal Akerman. Nas suas mais de três horas através de câmaras fixas em planos escrupulosamente compostos, acompanhamos três dias da rotina de uma mulher viúva que vive com o filho e recebe o ocasional cavalheiro, para fazer face às despesas. De uma sensação inicial de algum tédio, torna-se impossível não sentir algo por aquela mulher solitária — uma verdadeiramente espantosa Delphine Seyrig. O controle e uma impecável compostura, parecem sempre no limiar da ruptura, o que eventualmente acaba mesmo por acontecer de forma inesperada. (No British Film Institute tem outra lista votada pelos maiores realizadores vivos, este filme aparece um quarto lugar.) Realizado por Chantal Akerman.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Blast of Silence (1961) (114)

Em português “Crime e Silêncio”. Realizado por Allen Baron.
☆ ☆ ☆ ½

Ravenous (1999) (115)

Em português “O Insaciável”. Realizado por Antonia Bird.

Blade Runner 2049 (2017) (116)

Resolvi rever, tinha ido ao cinema em 2017… desta vez não gostei tanto, mas é um bom filme de sci-fi. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆

Bones and All (2022) (117)

Não é mau, mas não foi realmente a lado nenhum. E sendo o segundo filme do mês onde canibalismo é o prato principal (o primeiro foi o lamentável Ravenous), posso confirmar que não é tema que me encante. Para historieta de amor, serve. Em português “Ossos e Tudo”. Realizado por Luca Guadagnino.
☆ ☆ ☆ ½

Libertad (2021) (118)

Achei a família, como um todo, altamente credível. Realizado por Clara Roquet.
☆ ☆ ☆ ☆

DAU. Natasha (2020) (119)

Algo teatral, mas bom. Realizado por Ilya Khrzhanovskiy e Jekaterina Oertel.
☆ ☆ ☆ ☆

Retfærdighedens Ryttere (2020) (120)

Com o Mads Mikkelsen é sempre de olhar e ver. Em português “Cavaleiros da Justiça”. Realizado por Anders Thomas Jensen.
☆ ☆ ☆ ☆

Anime Nere (2020) (121)

Em português “Almas Negras”. Realizado por Francesco Munzi.
☆ ☆ ☆ ☆

Conte d’Hiver (1992) (122)

Fica só a faltar o “Conto de Primavera”. Em português “Conto de Inverno”. Realizado por Éric Rhomer.
☆ ☆ ☆ ☆

The Banshees of Inisherin (2022) (123)

Em português “Os Espíritos de Inisherin”. Realizado por Martin McDonagh.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Kimi (2022) (124)

Há aqui um ambiente de ficção científica, embora seja a realidade de hoje. Realizado por Steven Soderbergh.
☆ ☆ ☆

The Hit (1984) (125)

Em português “Refém de Boa Vontade”. Realizado por Stephen Frears.
☆ ☆ ☆ ½

Light Sleeper (1992) (126)

A banda sonora, que enquadra o ambiente incrivelmente bem, é de Michael Been (The Call), tem piada constatar que a banda sonora de The Card Counter é de Robert Levon Been (Black Rebel Motorcycle Club), o seu filho. Em português “Perigo Incerto”. Realizado por Paul Schrader.
☆ ☆ ☆ ☆

Aftersun (2022) (127)

Uma quantidade de bons pormenores não chegam… Realizado por Charlotte Wells.
☆ ☆ ☆

Murder on the Orient Express (2017) (128)

Em português “Um Crime no Expresso do Oriente”. Realizado por Kenneth Branagh.
☆ ☆

Official Secrets (2019) (129)

Acabo o ano a ver filmes recentes americanos (neste caso com colaboração inglesa), só para comprovar que de Hollywood vem quase exclusivamente só lixo. Eu lembro-me bem do que foi o início da guerra do Iraque e da destruição de um país porque assim foi decidido em Washington com a conivência do lacaio londrino — mas não me lembro deste caso (em 2003), a poucos jornais terá chegado. Qualquer pessoa teve oportunidade observar em directo o chorrilho de mentiras que Colin Powell apresentou na ONU, os proponentes não tiveram uma resolução favorável apesar de todas as manobras deploráveis e mesmo assim fizeram o que toda a gente sabe e está à vista — e acresce talvez um milhão de mortos. Os mesmos que agora se incham de moral no estado-fantoche Ucrânia e a guerra dos EUA à Rússia por procuração, e a populaça de sempre continua a acreditar nas mesmas mentiras de sempre, se não fosse tão grave, seria bastante fascinante. Como se não bastasse, Keira Knightley é uma actriz sem qualquer interesse. Em português “Segredos Oficiais”. Realizado por Gavin Hood.
☆ ☆ ½

Cinema em Janeiro

Publicado em 31/01/2022

Mon Chien Stupide (2019) (1)

Começo o ano como acabei 2021, a ver um filme de Yvan Attal. Não é mau. Em português “O Meu Cão Estúpido”. Realizado por Yvan Attal.
☆ ☆ ☆ ½

Don’t Look Up (2021) (2)

Mais do que uma metáfora sobre o aquecimento global ou qualquer outro problema ambiental real que a humanidade causou e atravessa, é um filme sobre a ignorância voluntária. E mais do que isso é sobre ao que chegaram os Estados Unidos, as suas hordas de ignorantes designadamente na academia e a imparável decadência que se abateu sobre o ocidente. Não é coisa para acabar bem. Há um texto interessante sobre os mitos que alimentam a rejeição da ciência no site Scientific American. Em português “Não Olhem Para Cima”. Realizado por Adam McKay.
☆ ☆ ☆ ☆

Almost Famous (2000) (3)

Nunca tinha visto este filme “quase famoso”, mas ouvi que iam reeditar a banda sonora em vinil e resolvi ver, não esperava gostar tanto. É um filme bem disposto e animador, apesar de algum drama — e ver ainda que fugazmente Philip Seymour Hoffman, é meio filme. Em português “Quase Famosos”. Realizado por Cameron Crowe.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Fête de Famille (2019) (4)

Em português “Festa de Família”. Realizado por Cédric Kahn.
☆ ☆ ☆ ½

Jiao you (2013) (5)

Deve estar aqui uma obra de arte extraordinária, com os seus planos de 10 minutos onde nada acontece, um deles de uns 20 penosos minutos… enfim, uma seca extraordinária, isso sim. Em português “Cães Errantes”. Realizado por Ming-liang Tsai.
☆ ☆

Io Sono l’Amore (2009) (6)

Em português “Eu Sou o Amor”. Realizado por Luca Guadagnino.
☆ ☆ ☆ ☆

303 (2018) (7)

No cinema e hoje em dia na TV, descubro constantemente excelente música, mas às vezes acontece descobrir um filme pela música, que foi o que aconteceu aqui. O nome é super estranho, refere-se ao chassis Mercedes da auto-caravana de Jule (Mala Emde). Gostei muito de acompanhar os dois estudantes universitários numa viagem por estrada de Berlim a Portugal, mais concretamente ao Alentejo, onde se situa a eco-aldeia (à falta de melhor nome) Tamera. Os actores são incrivelmente compatíveis e credíveis, a paisagem é óptima, a música é excelente… o diálogo…, constante, é também muito credível, talvez peque aqui e ali por demasiado didáctico, ou talvez não, tendo em conta que são duas pessoas que se estão a conhecer, falam imenso e desenvolvem uma amizade praticamente a partir das primeiras horas. Entretanto, reparei que daqui fizeram uma mini-série em seis episódios. Realizado por Hans Weingartner.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Echo In the Canyon (2018) (8)

Excelente documentário sobre o autêntico ninho musical que foi o Laurel Canyon em Los Angeles. Música que em grande parte só agora estou a descobrir na sua plenitude, para lá dos sucessos que toda a gente conhece, dos discos dos Beach Boys que tenho ou o eventual dos Byrds. Eu já desconfiava, desde que comecei a descobrir Neil Young e essa trupe, mas grande, grande, música, incrível, esta época é simplesmente irrepetível. Jakob Dylan que também não conhecia e é previsivelmente filho do Bob, tem um excelente ar, toca e canta super bem, grande presença. A banda sonora é de comprar imediatamente. É um documentário feel very good. Realizado por Andrew Slater.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Prisoners (2013) (9)

Em português “Raptadas”. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆

Sicario (2015) (10)

Vindo de Hollywood, no presente, não há melhor do que Denis Villeneuve. Em português “Sicário – Infiltrado”. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Enemy (2013) (11)

A certa altura julguei estar a levar longe demais o esforço “Denis Villeneuve”, mas acabei por gostar. E no fim, reparei que é baseado na obra “O Homem Duplicado” de um escritor que nunca gostei, designadamente como pessoa (eu sei, devemos separar o artista da sua obra), José Saramago. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆

Relatos Salvajes (2014) (12)

Além de flashbacks, outra coisa que não gosto é de longas metragens compostas de histórias curtas. Não passam de curtas metragens vistas de uma vez só. Para o género, será do melhorzinho que vi. Em português “Relatos Selvagens”. Realizado por Damián Szifron.
☆ ☆ ☆ ½

Cinema em Outubro

Publicado em 30/10/2021

Yeon-ae-dam (2016) (61)

Em inglês “Our Love Story”. Realizado por Hyun-ju Lee.
☆ ☆ ☆

La Prima Notte di Quiete (1972) (62)

Em português “Outono Escaldante”. Realizado por Valerio Zurlini.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

La Ragazza Con la Valigia (1961) (63)

Em português “A Rapariga da Mala”. Realizado por Valerio Zurlini.
☆ ☆ ☆ ☆ ☆

The Nest (2020) (64)

É um filme peculiar no seu ambiente permanentemente acastanhado, uma atmosfera de filme de terror num drama familiar do qual não se consegue tirar os olhos. Em português “O Ninho”. Realizado por Sean Durkin.
☆ ☆ ☆ ☆

Pig (2021) (65)

Outro filme peculiar… Já não via o Nicolas Cage num bom papel desde o século passado e mesmo assim, nem me lembro em que filme. Sei que revi o “Wild At Heart” há poucos anos e não gostei mesmo nada… nem da fabulosa Laura Dern. Este quase que chegava a ser um bom filme, mas não é. E o Nicolas Cage… muito intenso de facto, mas sem qualquer carisma. É uma intensidade teatral no mau sentido, não é propriamente um actor brilhante. Realizado por Michael Sarnoski.
☆ ☆ ☆ ½

Le Sel des Larmes (2020) (66)

Em português “O Sal das Lágrimas”. Realizado por Philippe Garrel.
☆ ☆ ☆ ☆

Much Loved (2015) (67)

Em português “Muito Amadas”. Realizado por Nabil Ayouch.
☆ ☆ ☆ ½

The Trip to Greece (2020) (68)

É o quarto filme desta espécie de série e apesar de ter alguns bons momentos entre os habituais Steve Coogan e Rob Brydon (que fazem deles próprios e têm piada), não deixa de ser mais do mesmo. Em português “Viagem à Grécia”. Realizado por Michael Winterbottom.
☆ ☆ ☆

Diana (2018) (69)

Realizado por Alejo Moreno.
☆ ☆ ☆ ½

I Vitelloni (1953) (70)

Realizado por Federico Fellini.
☆ ☆ ☆

The Servant (1963) (71)

Realizado por Joseph Losey.
☆ ☆ ☆

The Stranger (1946) (70)

Realizado por Orson Welles.
☆ ☆

Dune (2021) (71)

Há muito tempo que não via um filme de ficção científica realmente bom, se calhar os últimos foram Arrival (2016) ou Bladerunner 2049 (2017) do mesmo Denis Villeneuve, uma excelente escolha para Dune. Tem sido tudo derivativo, sem ideias e no caso de misérias como Star Wars, constantemente a auto-imitar-se e francamente mau. Nem na banda sonora há o que quer que seja realmente novo, é como se não existisse música a ser feita hoje — aliás nos fraquíssimos trailers que antecederam o filme, lá vieram os Jefferson Airplane e o pobre mais que cansado White Rabbit (de 1967) e Skeeter Davis com The End of the World (de 1962), não se sai disto. Ou melhor, sai, neste filme, que tem um design sonoro verdadeiramente espantoso, se bem que excessivamente alto na sala Imax. Das poucas coisas que não gostei foi do actor Dave Bautista, que está a cara chapada de Drax de Guardians of the Galaxy (2014); as referências à tourada, que francamente acho de um mau gosto incompreensível; as naves tipo libelinha estão óptimas mas foram pedi-las emprestadas ao génio da animação japonês Hayao Miyazaki. Está tudo muito bem feito, todo o cenário, as naves, os fatos, os actores muito bem escolhidos, designadamente Timothée Chalamet sobre o qual tinha as mais persistentes dúvidas. Belíssimo filme, entretenimento de muito alto nível. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆ ½