Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “cinema 2024

Cinema em Abril

Publicado em 30/04/2024

The Quiet Girl (2022) (44)

A menina é deslumbrante no melhor sentido possível. O título original em gaélico é “An Cailín Ciúin”. Em português “The Quiet Girl – A Menina Silenciosa”. Realizado por Colm Bairéad.
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Gisaengchung (2019) (44)

Resolvi rever na versão a preto e branco e gostei um bocadinho menos do que há quatro anos. Em português “Parasitas”. Realizado por Bong Joon Ho.
☆ ☆ ☆ ☆

Savvusanna Sõsarad (2023) (45)

Em português “A Irmandade da Sauna”. Realizado por Anna Hints.
☆ ☆ ½

Guys and Dolls (1955) (46)

Em português “Eles e Elas”. Realizado por Joseph L. Mankiewicz.
☆ ☆ ☆ ☆

Cinema em Março

Publicado em 31/03/2024

Tôkyô monogatari (1953) (31)

Em português “Crepúsculo em Tóquio”. Realizado por Yasujirô Ozu.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Dune: Part One (2021) (32)

Revi antes de ir ver a segunda parte. E voltei a gostar. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

As I Am (2019) (33)

Realizado por Guy Davies.
☆ ☆ ☆ ½

Poor Things (2023) (34)

Inacreditavelmente bom, este Yorgos Lanthimos nunca falha em surpreender, mas desta vez é o seu melhor filme, sem qualquer dúvida. Realizado por Yorgos Lanthimos.
☆ ☆ ☆ ☆ ☆

The Favourite (2018) (35)

Em português “A Favorita”. Realizado por Yorgos Lanthimos.
☆ ☆ ☆ ½

Dune: Part Two (2024) (36)

Acho que é pior que o primeiro, mas o ambiente continua óptimo. Realizado por Denis Villeneuve.
☆ ☆ ☆ ☆

Anatomie d’Une Chute (2023) (37)

Em português “Anatomia de Uma Queda”. Realizado por Justine Triet.
☆ ☆ ☆ ☆

Miss Sloane (2016) (38)

Em português “Miss Sloane – Uma Mulher de Armas” (já tinha saudades de um título destes). Realizado por John Madden.
☆ ☆ ☆ ☆

Le Otto Montagne (2022) (39)

Apesar de ter gostado do filme, tem um tom que eu não gosto muito, um narrador que se calhar dispensava. Em português “As Oito Montanhas”. Realizado por Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch.
☆ ☆ ☆ ☆

Sanma No Aji (1962) (40)

Revi e voltei a gostar, mas a tradução (no Filmin) dá a nítida sensação de “lost in translation”, falam, falam, e o traduzido é extremamente pouco. Da primeira vez vi com legendas em inglês e lembrava-me de um diálogo perfeitamente, fui comparar e de facto a tradução do Filmin é poupadinha. É o último filme de Ozu. Em português “O Gosto do Saké”. Realizado por Yasujirô Ozu.
☆ ☆ ☆ ☆

Oranges Sanguines (2021) (41)

Em português “Laranjas Sangrentas”. Realizado por Jean-Christophe Meurisse.
☆ ☆

Les Enfants des Autres (2022) (42)

Em português “Os Filhos dos Outros”. Realizado por Rébecca Zlotowski.
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La Ciénaga (2022) (43)

Em português “O Pântano”. Realizado por Lucrecia Martel.
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Cinema em Fevereiro

Publicado em 29/02/2024

Trenque Lauquen Parte II (2022) (19)

Quase não se percebe porque é a segunda parte… Explica a decisão de Laura partir e desaparecer, mas com elementos quase (ou mesmo) de sobrenatural e mistério adicional que pouco ou nada acrescentam ao que foi o primeiro filme, muito melhor do que este. Realizado por Laura Citarella.
☆ ☆ ☆

Shortcomings (2022) (19)

Anunciado como comédia, drama, romance, é dos poucos onde a comédia faz não só imenso sentido, como me ri bastante. E a homossexualidade agora omnipresente em todos os filmes americanos, pode ter servido para o financiamento, mas faz parte da história de uma forma que raramente se vê. É um magnífico filme, mais um saído da banda desenhada — desta vez do livro homónimo de Adrian Tomine que também assina o argumento. Realizado por Randall Park.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Kuolleet Lehdet (2023) (20)

Em português “Folhas Caídas”. Realizado por Aki Kaurismäki.
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Creatura (2023) (21)

Realizado por Elena Martín.
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Foudre (2022) (22)

Não é todos os dias que vejo um filme suíço… Encontro semelhanças com os filmes austríacos, há algo de malsão nesses países, de profundamente perturbador. Realizado por Carmen Jaquier.
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Zgjoi (2021) (23)

E não é todos os filmes que vejo um filme do Kosovo, falado em albanês, um idioma que concluí nunca ter ouvido antes. E gostei imenso. Em português “Colmeia”. Realizado por Blerta Basholli.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Past Lives (2023) (24)

Ah, este sim e para primeiro filme… Mais uma realizadora a seguir. Em português “Vidas Passadas”. Realizado por Celine Song.
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Les Temps Qui Changent (2004) (25)

Em português “Os Tempos Que Mudam”. Realizado por André Téchiné.
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American Fiction (2023) (26)

Aquilo que parecia uma boa ideia, tornou-se num exemplo grotesco do que critica ou satiriza, numa espécie de psicologia inversa para totós. Realizado por Cord Jefferson.
☆ ☆

Lola (2022) (27)

Realizado por Andrew Legge.
☆ ☆ ☆

May December (2023) (28)

Um filme feito de desconforto, do primeiro ao último minuto. Também inclui uma das piores cenas de sexo que me lembro de ter visto. Realizado por Todd Haynes.
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The Zone of Interest (2023) (29)

Em português “A Zona de Interesse”. Realizado por Jonathan Glazer.
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Taht Alshajra (2022) (30)

Por fim, não é todos os dias que vejo um filme da Tunísia. Um dia de trabalho, debaixo das figueiras, a apanhar figos, dito assim não parece nada de especial. Mais meia estrela pelo final. Em português “Debaixo das Figueiras”. Realizado por Erige Sehiri.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Cinema em Janeiro

Publicado em 31/01/2024

Nobody Has to Know (2021) (1)

Em português “Um Amor na Escócia”. Realizado por Bouli Lanners.
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Bad Times at the El Royale (2018) (2)

Dou 1,5 só para assinalar que este lixómetro nem a duas estrelas chega e adoro o título em português que por um lado não quer dizer nada e por outro revelaria parte da história (se existisse). Em português “Sete Estranhos no El Royale”. Realizado por Drew Goddard.
☆ ½

Beurokeo (2022) (3)

Em português “Broker – Intermediários”. Realizado por Hirokazu Kore-eda.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Dead for a Dollar (2022) (4)

Em português “Caçadores de Recompensas”. Realizado por Walter Hill.
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Retour à Séoul (2022) (5)

A protagonista principal tem algo de obnóxio que não deixa lugar para grande empatia pelo facto de ter sido adoptada por um casal francês e andar à procura dos seus pais biológicos na Coreia-do-Sul. Acabei por ter dificuldades em perceber se era só o papel ou se também a actriz (Park Ji-min)… A certa altura a sua amiga coreana tem de lhe dizer o que já toda a gente tinha visto — És uma pessoa muito triste. Em português “Regresso a Seul”. Realizado por Davy Chou.
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Caro Diario (1993) (6)

Demorou até meio do filme para arranjar um argumento e um guião. Em português “Querido Diário”. Realizado por Nanni Moretti.
☆ ☆ ☆ ½

Chambre 212 (2019) (7)

Em português “Quarto 212”. Realizado por Christophe Honoré.
☆ ☆ ☆ ½

I Care a Lot (2020) (8)

A partir de certa altura tornou-se completamente inverosímil, para não dizer uma patetice. Uma canalha tão grande que nem da máfia russa tem medo? De resto, não tenho dúvidas que é mais uma realidade e conquista do mundo moderno, gente a explorar velhos que não têm quem cuide deles ou para onde ir, ou como este filme implica, que até têm mas o estado e o seu sistema é que sabem o que é bom para eles. Tudo pelo bem deles. Em português “Tudo Pelo Vosso Bem”. Realizado por J Blakeson.
☆ ☆ ☆ ½

À Mon Seul Désir (2022) (9)

Em português “Só ao Meu Desejo”. Realizado por Lucie Borleteau.
☆ ☆ ☆ ½

Chien de la Casse (2023) (10)

Em português “Cão Danado”. Realizado por Jean-Baptiste Durand.
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Fifi (2022) (11)

Estes três filmes fazem parte de uma coisa chamada “My French Film Festival” do Filmin e não ia eu inventar este título em inglês para a promoção da cultura francesa. O Filmin parece que vive do dinheiro dos contribuintes europeus e o melhor que conseguem são estes filmes franceses com legendas em brasileiro. Depois do chamado “acordo ortográfico”, toda a gente tem a perfeita noção do que vale a nossa língua, incluindo a esmagadora maioria que se está a borrifar e foi a correr adoptar a enormidade. Que a decadência europeia e portuguesa é imparável, não há a mais pequena dúvida, escusava era de ser tão rápida. Realizado por Jeanne Aslan e Paul Saintillan.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

À Nos Amours (1983) (12)

Em português “Aos Nossos Amores”. Realizado por Maurice Pialat.
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La Gueule Ouverte (1974) (13)

Em português “Vida Íntima de Um Casal” (já não se dão títulos em português como antigamente, aliás, já não se faz nada em português como antigamente). Realizado por Maurice Pialat.
☆ ☆ ☆ ½

Nous ne Vieillirons pas Ensemble (1972) (14)

Em português “Quando o Amor Acaba”. Realizado por Maurice Pialat.
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Van Gogh (1991) (15)

Realizado por Maurice Pialat.
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Passe Ton Bac d’Abord… (1978) (16)

Em português “Primeiro Passa no Exame”. Realizado por Maurice Pialat.
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Loulou (1980) (17)

Realizado por Maurice Pialat.
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Les Hommes (2020) (18)

Em português “Coisas de Homens”. Realizado por Lucas Belvaux.
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