Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “2023

Cinema em Julho

Publicado em 30/07/2023

Dead Reckoning (1947) (91)

Em português “Maldita Mulher”. Realizado por John Cromwell.
☆ ☆ ☆ ☆

Knock on Any Door (1949) (92)

Em português “O Crime Não Compensa”. Realizado por Nicholas Ray.
☆ ☆ ☆ ½

The Covenant (2023) (93)

Uma espécie de homenagem aos colaboradores afegãos, que depois de ajudarem os americanos durante 20 anos, foram ignobilmente traídos e deixados para trás na vigencia de sleepy Joe, certamente um dos piores presidentes norte-americanos de sempre. É difícil imaginar algo mais indigno do que a retirada do Afeganistão, até os cães deixaram para trás. Realizado por Guy Ritchie.
☆ ☆ ☆ ☆

The Night of the Generals (1967) (94)

Em português “A Noite dos Generais”. Realizado por Anatole Litvak.
☆ ☆ ☆ ½

Akai hashi no shita no nurui mizu (2001) (95)

Em português “Água Quente Sob Uma Ponte Vermelha”. Realizado por Shohei Imamura.
☆ ☆ ☆ ½

Les Chansons d’Amour (2007) (96)

Se gostasse de musicais e sem homossexualidade que nada acrescenta (pelo contrário), ainda teria gostado mais. Em português “As Canções de Amor”. Realizado por Christophe Honoré.
☆ ☆ ☆ ☆

Kapitan Volkonogov Bezhal (2021) (97)

Em português “A Fuga do Capitão Volkonogov”. Realizado por Natasha Merkulova e Aleksey Chupov.
☆ ☆ ☆ ☆

Ras Vkhedavt, Rodesac Cas Vukurebt? (2021) (98)

Só posso dizer que, por vários motivos, estava à espera de ter gostado. Em português “O Que Vemos Quando Olhamos Para o Céu”. Realizado por Aleksandre Koberidze.
☆ ☆

Eden (2014) (99)

Faz parte de um conjunto de filmes que quero rever e que de alguma forma marcaram épocas da minha vida, uma em particular — quando os vi, não o que lá é retratado —, ter ido ao cinema, ter podido falar do que se viu, por vezes animadamente, noites que me pareceram bem passadas… Filmes que gostei imenso e que revendo tenho a certeza que descubro mais detalhes e pormenores que me terão escapado a primeira vez. Deste gosto mesmo muito e gostei de rever. Realizado por Mia Hansen-Løve.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Oppenheimer (2023) (100)

Muito atempado, agora que estamos mais próximos de uma guerra nuclear do que no tempo da guerra fria. A maior parte das pessoas não se apercebe disso e muito menos onde está o inimigo. Mas como filme, meh. Realizado por Christopher Nolan.
☆ ☆ ☆

The Lobster (2015) (101)

São ideias saídas directamente do inferno. Realizado por Yorgos Lanthimos.
☆ ☆ ☆

TV em Julho

Publicado em 26/07/2023

Succession (quarta temporada, 2023)


Fica na lista das francamente boas e até gostava de rever, pois vi esta última temporada cerca de dois anos depois da primeira e gosto de ver tudo seguido e completo. É tudo tão excessivo que é bem capaz de ter um grande fundo de verdade. Criado por Jesse Armstrong.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Self Tape (primeira temporada, 2023)


É a terceira série Filmin, não sei se irão existir mais episódios, também podia perfeitamente ficar por aqui. Muito boa série, protagonizada pelas duas irmãs Vilapuig, que fazem delas próprias misturando aspectos aparentemente autobiográficos, com aspectos aparentemente ficcionais. Tem um toque pessoal que não me lembro de ter visto noutra série. Criado por Joana Vilapuig e Mireia Vilapuig.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Silo (primeira temporada, 2023)


A Apple é mais uma produtora que quer ser mais woke que a Disney e por essa razão as suas séries são prenhas de diversidade, mas falta sempre alguém estar representado e pior, nada acrescenta à história. Dificilmente sairá algo original de Hollywood e esta série é mais uma que segue a mesma fórmula de sempre, um grande mistério que se vai adensando até, certamente, a montanha parir um rato. Mas, reconheço que hoje facilmente se cria um universo credível e que para distrair serve. Vê-se bem, mas claro que chega ao fim e o mistério de grande, passou a enorme. Criado por Graham Yost.
☆ ☆ ☆ ½

Foundation (primeira temporada, 2021)


Mais uma série Apple que é um primor de “diversidade” sem qualquer valor acrescentado para a história e certamente com uma actriz (Lou Llobell) escolhida muito mais pelas suas qualidades étnicas do que pelas suas qualidades dramáticas, porque parece ser muito fraca, quase ao nível de um Anakyn Skywalker no Star Wars: Episode 1 e seguintes. Não li os livros de Isaac Asimov, portanto não sei se está fiel (é óbvio que não), mas parece ser uma série que vai crescendo a cada episódio. Mais uma vez, vê-se bem. Criado por Josh Friedman e David S. Goyer.
☆ ☆ ☆ ½

TV em Abril

Publicado em 30/04/2023

Drive to Survive (quinta temporada, 2023)


Continua a dar para ver ao jantar a acompanhar o interesse do filho.
☆ ☆ ☆ ½

Autodefesa (primeira temporada, 2023)


A única coisa boa é cada episódio ser de cerca de 15 minutos, de resto para ver umas pseudo-feministas peludas debaixo dos braços, degredo e miséria humana em Barcelona, mais vale não ver nada. Nem se percebe como a aposta do Filmin na produção é nisto e aposto que é com dinheiro dos contribuintes europeus que continuam a pagar toda a casta de arte muito edificante. Criado por Belén Barenys, Miguel Ángel Blanca e Berta Prieto.
☆ ½

The Capture (primeira temporada, 2019)


Criado por Ben Chanan.
☆ ☆ ☆ ☆

The Capture (segunda temporada, 2022)


Gostei, mas tinha potencial para gostar mais, parece-me que acaba vítima de um idealismo bacoco e muito pouco credível. Mas tem o mérito de chamar a atenção de algo que já existe, os deep fakes de imagem e voz, agora também criados por inteligência artificial (deep fakes já existem pelo menos desde o filme Terminator 2, que terá sido o primeiro com planos totalmente gerados por computador, incluindo os actores), talvez falte apenas o “em tempo real”. Criado por Ben Chanan.
☆ ☆ ☆ ☆

How to Change Your Mind (2022)


Baseado no livro homónimo de Michael Pollan, que também participa no documentário. O caminho das drogas psicadélicas desde a descoberta acidental do LSD na Suíça por Albert Hofmann em 1938 (que também foi o primeiro a sintetizar psilocibina e psilocina — a parte mágica dos cogumelos mágicos), passando pelo utilização tradicional, o uso recreativo, a ilegalização e queda em desgraça, a dormência durante 30 anos, até ao recente ressurgimento da investigação mais uma vez na Suíça e os resultados positivos e surpreendentes. É também a jornada pessoal de Michael Pollan que se tornou um grande apologista da investigação e descriminalização deste tipo de substâncias. Vê-se bem, mas acaba-se por não saber onde se quer chegar… Legalizar drogas naturais, drogas que possam ter um papel na cura de doenças mentais ou que existam na tradição indígena, entende-se. Mas está longe de ser claro onde estão os limites e qual é a razão porque não haverá uma repetição dos anos ’60, dos exageros e do abuso destas substâncias, com resultados muito pouco edificantes.
☆ ☆ ☆ ½