Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “soulnote

A Tocar

Publicado em 25/12/2023

A principal diferença é a adição do leitor universal Ayon CD-35 II HF, que é uma peça não só incrível, como toca magnificamente. Globalmente o som deu um salto impossível com a bi-amplificação e ao juntar um par de cabos de coluna Siltech Crown Prince aos Kimber Monocle XL. Por fim, a incompreensível Entreq, primeiro com a caixa Olympus T com um cabo Eartha e um Peak 4, ligado ao Soulnote E-2; um pouco antes do fim do ano, mais um cabo Eartha e outro Peak 4, para o Ayon — o que afectou o som globalmente, não só o Ayon. E ao incompreensível junta-se o inexplicável, no efeito global no som. Nunca tocou melhor e para esta configuração, já só vejo algum investimento em cabos de corrente e na substituição dos Esprit Eterna, os elos mais fracos — sempre ouvindo antes e se a diferença for imediatamente perceptível, que é como eu gosto e julgo fazer sentido. E uma máquina de limpeza de vinis por ultrassons (a DeGritter).

Gira-discos

  • Technics SL-1000R
  • Shell DS Audio HS-001
  • Célula DS Audio DS 003
  • Turntable-sheet BR-12 Oyaide
  • Cabo TAC Esprit Audio Eterna

Leitor de CD (leitor universal)

  • Ayon CD-35 II HF
  • Cabo XLR Esprit Audio Eterna

Pré-amplificador phono

  • Soulnote E-2
  • Cabo XLR Esprit Audio Eurêka

Pré-amplificador

  • T+A P 3000 HV

Amplificador

  • T+A M 40 HV (x2)
  • Cabo XLR Esprit Audio Gaïa

Colunas

  • Raidho TD 3.8
  • Cabo de coluna Siltech Crown Prince
  • Cabo de coluna Kimber Monocle XL

Regenerador de corrente

  • Torus Power RM 16 CE
  • Cabos de corrente Oyaide e T+A (oito no total)

Terra de Sinal

  • Entreq Olympus T
  • Eartha Cable (x2)
  • Peak 4 (x2)

Máquina de limpar vinil

  • Pro-ject VC-S2 Alu

Acessórios

  • Escova anti-estática Pro-ject
  • Clamp Pro-ject ‘Record Puck’
  • Nível de bolha de ar Ortofon
  • Pistola anti-estática Zerostat 3 Milty
  • Balança Van Den Hull

Detalhes, Detalhes

Publicado em 15/05/2023

Esta noite resolvi testar uma série de acessórios. Tenho ligado o seguinte:

  • Entreq Olympus Infinity T com Peak 4
  • Entreq Eartha Olympus Infinity (cabo)
  • Entreq Macro Box (uma a cada amplificador)

Uma coisa que noto com as pequenas caixas Macro Box é que a dinâmica parece ter aumentado, ao ponto de ter a tendência de baixar um ponto de volume. Mas também acho o som mais agudo ao ponto de ser agressivo e cansativo, julgo que perdeu o equilíbrio de ter apenas a Olympus Infinity T com o Peak 4 — e uma das grandes qualidades foi eu ter verificado que dá para ouvir durante horas e horas sem nunca fatigar.
Mantendo ligadas apenas as Macro Box, também não me pareceu que tocasse melhor, embora pareça preferível a não ter nada. Portanto, vou manter a Olympus Infinity T. Também experimentei retirar o Peak 4 e faz definitivamente diferença, sendo o som subtilmente menos agradável.
A Entreq não é nada subtil na diferença sonora, mas estes pequenos ajustes são e eu sinto menos prazer nestes testes. O que ouço diferente que justifique algum tipo de investimento, gosto que seja imediato. Mas subtileza, por subtileza, tenho dois cabos de corrente para experimentar e vou ligar ao Technics SL-1000R e SoulNote E-2:

  • Siltech Classic Legend 680P (1,5m 2.878,20€)
  • Crystal Cable Reference2 Diamond (1m 1.050,00€)

A única coisa que posso dizer de certeza absoluta é que pior não toca. O Crystal na fonte de alimentação do Technics SL-1000R não faz diferença nenhuma (a substituir o cabo original). O Siltech no E-2 faz diferença (a substituir um Oyaide), mas depois liguei o Crystal ao E-2 e aí já não notei diferença entre os dois.
Deixei assim e liguei o Siltech à entrada analógica do T+A P3000 HV (a substituir um Oyaide, a série HV leva as pessoas à falência com os cabos de corrente porque cada equipamento tem dois). Também me pareceu diferente. Voltei ao Oyaide. Todo este processo me maça, porque tenho de desligar o pré-amplificador que desliga por sua vez desliga os amplificadores, tudo depois tem um processo de ligar que é relativamente demorado, com uma série de clics dos relés a ligar um a um. Não há dúvida, o som perdeu força, tem menos punch. Voltei ao Siltech e confirmo, ganhou força, ganhou punch. Liguei um Oyaide à fonte de alimentação do Technics e assim ficou.
E é o melhor som que aqui tive, contando com outras alterações das quais darei conta noutra ocasião. Pela minha experiência dos últimos anos, tornei-me um crente do “tudo conta, tudo faz diferença”, ironicamente, mesmo que não se ouça imediatamente. O somatório de melhorias é francamente audível e pequenas alterações ou cuidados, contam. Decidi por um upgrade aos cabos de corrente e ainda vou tentar experimentar alguns da Esprit Audio, mas o mais certo é ir para Oyaide Vondita com fichas P-004 e C-004, para mim, não me parece que justifique gastar muito mais. E agora…, ouvir música.

A Tocar

Publicado em 02/01/2023

Gira-discos

Technics SL-1000R

Technics SL-1000R

Technics SL-1000R.

  • Technics SL-1000R
  • Shell DS Audio HS-001
  • Célula DS Audio DS 003
  • Turntable-sheet BR-12 Oyaide
  • Cabo TAC Esprit Audio Eterna

Leitor de CD (leitor universal)

  • Arcam DV139

Pré-amplificador phono

  • Soulnote E-2
  • Cabo XLR Esprit Audio Eurêka

Pré-amplificador

  • T+A P 3000 HV

Amplificador

  • T+A M 40 HV (x2)
  • Cabo XLR Esprit Audio Gaïa

Colunas

  • Raidho TD 3.8
  • Cabo de coluna Kimber Monocle XL

Regenerador de corrente

  • Torus Power RM 16 CE
  • Cabos de corrente Oyaide e T+A (vários)

Máquina de limpar vinil

Pro-ject VC-S2 Alu

Pro-ject VC-S2 Alu.

  • Pro-ject VC-S2 Alu

Acessórios

  • Escova anti-estática Pro-ject
  • Clamp Pro-ject ‘Record Puck’
  • Nível de bolha de ar Ortofon
  • Pistola anti-estática Zerostat 3 Milty
  • Balança Van Den Hull

Descida à Terra dos Cabos e de Sinal

Publicado em 14/11/2022

Tive oportunidade de testar no meu sistema uma série de cabos de coluna — o que francamente, considero a única forma depois de uma eventual audição inicial algures — e já nem sei se os resultados são surpreendentes. O que continuo a observar é que várias vezes depois de ter atingido o limite do sistema e da sala, afinal, não atingi. Por ordem ascendente de preço:

  • CrystalSpeak Piccolo Diamond
  • Esprit Lumina
  • Siltech Legend 880L
  • Siltech Crown Prince

Além disso, muito importante, também testei uma inconspícua caixa de madeira, fabricada na Suécia pela Entreq e que é “terra de sinal”. A caixa precisa de pelo menos um cabo e opcionalmente há uns acessórios dos quais testei um:

  • Entreq Olympus Infinity T
  • Entreq Eartha Olympus Infinity (cabo)
  • Entreq Peak 4

Como não sou nenhum profissional de áudio e não tenho paciência para ligar e desligar demasiadas vezes, e quero é ouvir música, tratei de ligar a caixa Entreq ao pré-phono SoulNote E2 e ao pré-amplificador T+A P3000 HV e assim ficou imenso tempo (aproveitei as férias da Ultimate Audio).
Dos CrystalSpeak Piccolo Diamond já tinha dado conta e mantenho as conclusões — mas acrescento algo que não disse. Há sons, aos quais vou chamar “efeitos”, que passaram a estar ostensivamente à frente das colunas, tornando o palco mesmo profundo. Um efeito super-estranho, que será uma questão de preferência para quem ouve.
E entretanto, a Entreq revelou-se uma desilusão — ou alegria porque menos gasto —, não notei qualquer diferença sonora e atrevo-me a dizer que a existir, terá sido para pior? Acho que sim. Mas sobre isto, é necessário ler mais abaixo.
O Esprit Lumina, encheu-me a sala do que não queria, de som demasiado grave e congestionado, sem grande vantagem ao nível do detalhe que procuro. Devolvi logo no dia seguinte.
O Siltech Legend 880L, já me tinham dito que seria um dos melhores cabos dessa gama e se calhar também na relação preço qualidade. Absolutamente confirmado. Um detalhe evidente nos primeiros acordes de qualquer disco, uma clareza surpreendente, algum do efeito dos Crystal, à frente das colunas, mas pouco pronunciado, um palco que cresceu em altura do intérprete. Muito bom.
Chegado ao Siltech Crown Prince, é tudo isso e a clareza passou a ser cristalina, completamente outro nível. O palco cresceu mais em altura, tenho finalmente intérpretes praticamente da altura de uma pessoa (ou pelo menos essa ilusão) num pé direito de apenas 2,45m. Super-cabo. Gostei mesmo muito, para não variar, do mais caro.
Mas as maiores surpresas estavam reservadas para o fim.
Entreq Olympus Ten Tungsten
A caixa Entreq, pelo que percebo é constituída por uma mistura de metais e outros componentes “secretos” (à espera de patente) e o objectivo é “ligar à terra”, não a corrente do sistema, mas apenas a do sinal musical. A escolha do modelo faz-se pela massa do equipamento a ligar — no meu caso, não há nada leve aqui, o SoulNote E-2 pesa 20Kg, o T+A P 3000 HV pesa 28Kg. A caixa Entreq Olympus Infinity T tem dois terminais e suporta equipamentos até um total de 40-50Kg, o que está perfeito.
Roku Gin
Por esta altura já estava a precisar de um gin…
Entretanto, na Ultimate Audio ia decorrer mais uma Ultimate Session com um equipamento superlativo e diz-me o Francisco que no fim, ligaram apenas um cabo e um equipamento (o pré-amplificador se me lembro) à Entreq, com mais, piorava. Pois, não foi preciso muito para eu entender que se calhar devia ter feito esse tipo de teste, mas julguei que mais seria… mais. Mas não, era menos, como diria o Dieter Rams (ao contrário).
A própria Entreq sobre o assunto:

Is there a threshold of too many grounding devices being introduced into the system?
Yes, you can put to many and too heavy boxes in your system. You can overground it.

Para conclusões finais, uma sessão em casa com o Francisco e os seus ouvidos. Os cabos, foi rápido, o Siltech Crown Prince é um patamar à parte.
Com a Entreq também foi rápido — ligando apenas ao SoulNote E-2 com o acessório Entreq Peak 4 no mesmo terminal a diferença nem sei explicar. É mais um véu que sai das colunas. Que clareza e precisão, é uma brutalidade. As revistas de áudio desdobram-se em adjectivos, mas só ouvindo. Há uma certeza indiscutível, o som é melhor para mim (e para o Francisco), muito melhor. Uma naturalidade que francamente não percebo, considerando o nível anterior que eu achava mesmo bom.
Aliás, anedoticamente, chega a este ponto… Ouvimos um disco do Prince, The Truth, acústico que saiu num Record Store Day e tem um som de cair para o lado. Na primeira música, antes de começar ele faz um ruído com a garganta. Até olhamos um para o outro a rir, a falta de subtileza na diferença sonora com a Entreq vai a esse ponto. Um ruído com a garganta e é evidente a completa mudança do carácter e a convincente naturalidade da música que se seguirá.

E por fim… devolvi todo o equipamento e empurrei decisões para 2023. Vamos ver. Mas entretanto, tenho ligado uma outra caixa Entreq, a Olympus Ten Tungsten com o mesmo cabo Entreq Eartha Olympus Infinity e acessório Entreq Peak 4. Está destinada teoricamente para equipamentos até 10Kg (relembro que o SoulNote tem o dobro). A conclusão é que mesmo assim, faz diferença e é para melhor. Isso é claro. Mas como voltei aos cabos de coluna Kimber Monocle XL, toca tudo bem, mas infelizmente, já não é a mesma coisa. Sei, com certeza absoluta, que pode tocar melhor.

Links de interesse

Ultimate Audio
Crystal Cable Picollo Diamond
Entreq
Esprit Audio
Siltech
Roku Gin

A Tocar

Publicado em 19/12/2021

Já tinha escrito que tem sido um objectivo, ter o melhor som possível e divertir-me, pasmar-me, alegrar-me, entristecer-me e emocionar-me a ouvir música. E tenho conseguido. Acho que vou actualizar este texto no fim de cada ano se existir algo de novo.
A grande alteração aqui são os monoblocos T+A M 40 HV, duas peças com um design industrial incrível e um som a condizer. São uma edição de 40º. aniversário da T+A, que diz “One thing we have learned in our forty-year history is that the world of electro-acoustics does not permit a single perfect solution to all requirements; instead every overall design philosophy offers its own strengths and weaknesses.” — uma grande verdade que, por vezes à minha custa, já aprendi. O andar de entrada destes monoblocos é a válvulas, um som que cada vez gosto mais. Sinto falta dos vuímetros do T+A A 3000 HV e PS 3000 HV, mas paciência, nunca se pode ter tudo.
Como no texto anterior referi American III: Solitary Man de Johnny Cash, resolvi colocá-lo a rodar outra vez e claro, quando se pensa que já se atingiu o limite, os discos pretos ainda dão mais. E continuam a dar. É uma qualidade impossível.
No próximo ano vou-me dedicar aos cabos, incluindo talvez passar as colunas para bi-cablagem. Quero substituir todos os cabos de corrente Oyaide que não gosto por serem tão rígidos que não têm flexibilidade nenhuma. Não espero grande coisa em relação ao som, mas tudo conta! Vou apostar na Esprit — “l’emotion française” —, do que já experimentei e tenho, gosto muito, qualidade irrepreensível.
E o principal objectivo é um leitor de CD, que pode ser o multiformato T+A MP 3100 HV ou outro do mesmo calibre, não faço questão que seja T+A, faço questão que toque o melhor possível — pode ser Soul Note ou Luxman, ou outro. Se calhar gostava era do T+A SDV 3100 HV que substituiria o T+A P 3000 HV e resolveria tudo o que fosse digital. Teria depois de juntar o transporte T+A PDT 3100 HV, um caso a pensar.

A tocar actualmente:

  • Gira-discos Technics SL-1000R
  • Shell DS Audio HS-001
  • Célula DS Audio DS 003
  • Turntable-sheet BR-12 Oyaide
  • Pré-amplificador Phono Soulnote E-2
  • Cabo XLR Chord Reference
  • Pré-amplificador T+A P 3000 HV
  • Cabo XLR Esprit Audio Eterna
  • Amplificador Mono T+A M 40 HV (x2)
  • Cabo de coluna Kimber Monocle XL
  • Colunas Raidho TD 3.8

+

  • Regenerador de corrente Torus Power RM 16 CE
  • Cabos de corrente Oyaide e T+A (vários)
  • Máquina de limpar vinil Pro-ject VC-S2 Alu
  • Clamp Pro-ject ‘Record Puck’