Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “2022

Cinema em Agosto

Publicado em 30/08/2023

Where the Boys Are (1960) (103)

Como a América mudou… Realizado por Henry Levin.
☆ ☆ ☆ ☆

Tetris (2023) (104)

Não acho que seja um filme muito bom, mas conta uma pequena parte da história dos jogos de computador e patetice à parte, sempre crescendo com um terceiro acto já no reino do absurdo, leva mais uma estrela pelos 8 bits. Realizado por Jon S. Baird.
☆ ☆ ☆ ☆

Blood Simple (1984) (105)

Acabei por gostar, mas não envelheceu assim tão bem como querem fazer crer… Em português “Sangue Por Sangue”. Realizado por Joel Coen e Ethan Coen.
☆ ☆ ☆ ☆

Hytti nro 6 (2021) (106)

Laura, uma finlandesa a viver na Rússia, resolve fazer a longa viagem de Moscovo a Murmansk (já no círculo polar) para ver os petróglifos (desenhos nas pedras). A namorada não vai por algum motivo, solitária, no comboio vai no compartimento número 6, onde conhece um mineiro russo algo instável, mas com quem acaba por estabelecer uma ligação muito forte. Em português “Compartimento Nº. 6”. Realizado por Juho Kuosmanen.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Mi Iubita, Mon Amour (2021) (107)

Quatro amigas viajam até à Roménia antes do casamento de Jeanne (Noémie Merlant), onde devido a circunstâncias infelizes conhecem o cigano Nino e a sua família, o que dará origem a um Verão inesquecível. Em português “Mi Iubita, Meu Amor”. Realizado por Noémie Merlant.
☆ ☆ ☆ ☆

Les Passagers de la Nuit (2022) (108)

Em português “Os Passageiros da Noite”. Realizado por Mikhaël Hers.
☆ ☆ ☆ ☆

Mustang (2015) (109)

Filme incrível, com cinco miúdas magníficas, sendo a mais nova, a verdadeiramente espectacular Lale (Günes Sensoy, que em seu nome tem apenas mais duas séries de TV e uma curta). A sinopse diz que é a versão turca de “As Virgens Suicidas” de Sofia Coppola, mas eu nunca faria essa ligação como “versão”, é um filme completamente diferente. A banda sonora que também me pareceu extremamente boa, verifiquei no fim que é de Warren Ellis. Realizado por Deniz Gamze Ergüven.
☆ ☆ ☆ ☆ ☆

TV em Agosto

Publicado em 30/08/2023

Invasion (primeira temporada, 2021)


Os extraterrestres invadem a Terra e quase que interrompiam a mais impressionante sequência de dramalhões humanos de que há memória na televisão. Espero que na segunda temporada, que não irei ver de forma nenhuma, os alienígenas acabem com a miséria daquela gente toda. Não há um personagem que se aproveite, apenas as imagens do Japão e um ou dois diálogos. É pena ver a Golshifteh Farahani numa série tão fraquinha. Criado por Simon Kinberg e David Weil.

Foundation (segunda temporada, 2023)


Criado por Josh Friedman e David S. Goyer.
☆ ☆

Severance (primeira temporada, 2023)


Nunca vi nada igual… O que tem de bom em originalidade, falta-lhe em interesse. Mas quem não gostaria de ver John Turturro e Christopher Walken vagamente atraídos um pelo outro? Homossexualidade caída sabe-se lá de onde, não podia faltar numa série Apple. Dito isto, admito que foi sempre crescendo do primeiro ao último episódio e que irei ver a segunda temporada. Criado por Dan Erickson.
☆ ☆ ☆ ½

Hijack (2023)


Criado por Dan Erickson.
☆ ☆ ☆

Platonic (2023)


Além da agenda “cultural” que agora vem dos EUA, começo a notar um padrão nas séries da Apple TV+… São bastante fracas. Em Platonic, aproveitam-se meia-dúzia de piadas e outros tantos diálogos, se tanto. Criado por Francesca Delbanco e Nicholas Stoller.
☆ ☆ ☆

For All Mankind (terceira temporada, 2022)


O grande feito desta terceira temporada foi a chegada do primeiro gay a Marte, cidadão de um país (não digo qual para não estragar a surpresa) onde a presidente é lésbica, casada com um gay. Tudo de um despropósito absoluto, mas daqueles lados já não virá muito mais do que isto, aliás, naquela casa, a realidade já ultrapassou a ficção há muito (BBC). E não resisto a mais alguns spoilers — está gente a morrer em Marte, há um bebé para nascer e mais uma sucessão de eventos a cada episódio mais inverosímeis, mas a presidente quer que o seu legado seja “sair do armário” de forma oficial, na sala de imprensa da Casa Branca, é surreal. E tem uma estrela a mais, pelo fascínio que toda a exploração espacial ainda exerce sobre mim. Criado por Ronald D. Moore, Ben Nedivi e Matt Wolpert.
☆ ☆

Black Bird (2022)


Criado por Dennis Lehane.
☆ ☆ ☆ ½

Cinema em Junho

Publicado em 30/06/2023

Welcome (2009) (78)

Em português “Welcome — Bem-vindo”. Realizado por Philippe Lioret.
☆ ☆ ☆ ☆

Qualcosa di Nuovo (2016) (79)

Em português “Algo de Novo”. Realizado por Cristina Comencini.
☆ ☆ ½

To Die For (1995) (80)

Em português “Disposta a Tudo”. Realizado por Gus Van Sant.
☆ ☆ ☆

Love Jones (1997) (81)

Realizado por Theodore Witcher.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Le Bleu du Caftan (2022) (82)

Em português “O Azul do Cafetã”. Realizado por Maryam Touzani.
☆ ☆ ☆ ½

Metroland (1997) (83)

Baseado na novela homónima, publicada em 1980, o primeiro livro de Julian Barnes. Realizado por Philip Saville.
☆ ☆ ☆ ☆

Psykos i Stockholm (2020) (84)

Em português “Psicose em Estocolmo”. Realizado por Maria Bäck.
☆ ☆ ☆

Laurel Canyon (2002) (85)

É um filme algo básico e já visto, aquele romance de quem está junto, mas vai certamente olhar para outro lado ou porque os opostos se atraem ou porque os iguais também se atraem, mas vê-se bem e gostei. E o fim parece-me muito bom. Em português “Atracção Acidental”. Realizado por Lisa Cholodenko.
☆ ☆ ☆ ☆

Fire of Love (2022) (86)

Documentário muito interessante mesmo para quem já conhece a vida de Katia e Maurice Krafft, com o interesse adicional de ser narrado por Miranda July que fica sempre bem em qualquer lado. Realizado por Sara Dosa.
☆ ☆ ☆ ☆

Tengo Sueños Eléctricos (2022) (87)

Em português “Tenho Sonhos Elétricos”. Realizado por Valentina Maurel.
☆ ☆ ☆ ☆

Palm Trees and Power Lines (2022) (88)

Incrível estreia de mais uma jovem realizadora… Um filme extremamente perturbador. Não é para quem tenha filhas. Em português “Nunca Chove Na Califórnia”. Realizado por Jamie Dack.
☆ ☆ ☆ ☆

Ôtez-moi d’Un Doute (2017) (89)

Os franceses têm super-jeito para misturar drama com o feel good, que resulta em filmes sérios e bem dispostos ao mesmo tempo. Serem todos magníficos actores ajuda muito. Em português “Só Para Ter a Certeza”. Realizado por Carine Tardieu.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

News From Home (1976) (90)

Se alguma vez tive algum fascínio por este tipo de filmes, já não tenho há muito tempo. Realizado por Chantal Akerman.
☆ ☆

Cinema em Maio

Publicado em 31/05/2023

Nostalgia (2022) (64)

Realizado por Mario Martone.
☆ ☆ ☆ ☆

Lazzaro Felice (2018) (65)

Em português “Feliz Como Lázaro”. Realizado por Alice Rohrwacher.
☆ ☆ ☆ ½

Nostalgia (1983) (66)

O prazer esteve todo na luz e na composição, nesse aspecto é uma obra prima extraordinária, é um patamar que muitos poucos terão atingido. Do resto não gostei o suficiente com muita pena minha. Realizado por Andrei Tarkovsky.
☆ ☆ ☆ ½

Seven Days In May (1964) (67)

Há um diálogo — do qual destaquei umas poucas frases — entre Jiggs (Kirk Douglas) e Eleanor (Ava Gardner) extraordinário de tão bem escrito. Já não se escreve assim — como dizia Orwell, a destruição da língua é uma coisa muito bonita e tem sido. E estrelas como Ava gardner ou Kirk Douglas, pura e simplesmente não tiveram sucessão. Hollywood é hoje um antro muito mal frequentado. Em português “Sete Dias em Maio”. Realizado por John Frankenheimer.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

The Bribe (1949) (68)

Em português “Veneno dos Trópicos”. Realizado por Robert Z. Leonard e Vincente Minnelli.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

The Barefoot Contessa (1954) (69)

Em português “A Condessa Descalça”. Realizado por Joseph L. Mankiewicz.
☆ ☆ ☆ ☆

East Side West Side (1949) (70)

Em português “Mundos Opostos”. Realizado por Mervyn LeRoy.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Paper Moon (1973) (71)

Em português “Lua de Papel”. Realizado por Peter Bogdanovich.
☆ ☆ ☆ ½

They All Laughed (1971) (72)

Em português “Romance em Nova Iorque”. Realizado por Peter Bogdanovich.
☆ ☆ ☆ ☆

The Fallen Idol (1948) (73)

Em português “O Ídolo Caído”. Realizado por Carol Reed.
☆ ☆ ☆ ☆

Point Blank (1967) (74)

Em português “À Queima Roupa”. Realizado por John Boorman.
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The Human Factor (1979) (75)

Já não me lembrava de ver uma actriz tão fraca como Iman (a do David Bowie) e o filme é só marginalmente melhor… Graham Greene merecia bem mais. Em português “O Factor Humano”. Realizado por Otto Preminger.
☆ ☆

Dheepan (2015) (76)

Realizado por Jacques Audiard.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Waisetsu Sutêji: Nando Mo Tsukkonde (2005) (77)

Em inglês “Blind Love”. Realizado por Daisuke Gotô.
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