Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “2002

Amo-te

Publicado em 23/09/2025

Enrolou os papéis relativos ao trabalho já terminado e meteu-os no tubo pneumático. Tinham passado oito minutos. Ajeitou os óculos no nariz, suspirou, e puxou para si outro maço de instruções de trabalho, com o papelinho em cima. Alisou-o com os dedos. Nele vinha escrito, numa letra grande e informe: Amo-te.

—George Orwell, 1984, Público 2002 (1949)

TV em Outubro

Publicado em 31/10/2023

1985 (2023)


Realizado por Wouter Bouvijn.
☆ ☆ ☆ ☆

The Peripheral (primeira temporada, 2022)


Quando comecei a ver já sabia que não tinha futuro porque a Amazon resolveu cancelá-la precocemente, mas o conceito atraiu-me e está muito bom, sendo obviamente o fim altamente insatisfatório. É baseada num livro de William Gibson. Realizado por Vincenzo Natali e Alrick Riley.
☆ ☆ ☆ ☆

Arkitekten (primeira temporada, 2023)


Esta série tem uns pormenores distópicos bastante bem observados, o óbvio problema da habitação que é o tema central, mas não só. Os drones por todo o lado, o desperdício de seres humanos por exemplo como manequins vivos nas montras (uma versão moderna daqueles homens sanduíche que se vê nos EUA) e o que me chamou mais a atenção, a relação dos pobres (literalmente) clientes com o banco. Criado por Nora Landsrød e Kristian Kilde.
☆ ☆ ☆ ☆

Curb Your Enthusiasm (primeira temporada, 2000)


Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ☆

Curb Your Enthusiasm (segunda temporada, 2001)


Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ☆

Curb Your Enthusiasm (terceira temporada, 2002)


Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ☆

Curb Your Enthusiasm (quarta temporada, 2004)


Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ☆

Curb Your Enthusiasm (quinta temporada, 2005)


Apesar de ter descido meio pontinho, tem um dos episódios mais divertidos onde Larry na sua saga de arranjar um rim para o seu amigo (poupando um dos seus), acaba por se fazer amigo de um judeu ortodoxo e a sua filha, os quais convida para o ski — The Ski Lift. Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ½

Cinema em Junho

Publicado em 30/06/2023

Welcome (2009) (78)

Em português “Welcome — Bem-vindo”. Realizado por Philippe Lioret.
☆ ☆ ☆ ☆

Qualcosa di Nuovo (2016) (79)

Em português “Algo de Novo”. Realizado por Cristina Comencini.
☆ ☆ ½

To Die For (1995) (80)

Em português “Disposta a Tudo”. Realizado por Gus Van Sant.
☆ ☆ ☆

Love Jones (1997) (81)

Realizado por Theodore Witcher.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Le Bleu du Caftan (2022) (82)

Em português “O Azul do Cafetã”. Realizado por Maryam Touzani.
☆ ☆ ☆ ½

Metroland (1997) (83)

Baseado na novela homónima, publicada em 1980, o primeiro livro de Julian Barnes. Realizado por Philip Saville.
☆ ☆ ☆ ☆

Psykos i Stockholm (2020) (84)

Em português “Psicose em Estocolmo”. Realizado por Maria Bäck.
☆ ☆ ☆

Laurel Canyon (2002) (85)

É um filme algo básico e já visto, aquele romance de quem está junto, mas vai certamente olhar para outro lado ou porque os opostos se atraem ou porque os iguais também se atraem, mas vê-se bem e gostei. E o fim parece-me muito bom. Em português “Atracção Acidental”. Realizado por Lisa Cholodenko.
☆ ☆ ☆ ☆

Fire of Love (2022) (86)

Documentário muito interessante mesmo para quem já conhece a vida de Katia e Maurice Krafft, com o interesse adicional de ser narrado por Miranda July que fica sempre bem em qualquer lado. Realizado por Sara Dosa.
☆ ☆ ☆ ☆

Tengo Sueños Eléctricos (2022) (87)

Em português “Tenho Sonhos Elétricos”. Realizado por Valentina Maurel.
☆ ☆ ☆ ☆

Palm Trees and Power Lines (2022) (88)

Incrível estreia de mais uma jovem realizadora… Um filme extremamente perturbador. Não é para quem tenha filhas. Em português “Nunca Chove Na Califórnia”. Realizado por Jamie Dack.
☆ ☆ ☆ ☆

Ôtez-moi d’Un Doute (2017) (89)

Os franceses têm super-jeito para misturar drama com o feel good, que resulta em filmes sérios e bem dispostos ao mesmo tempo. Serem todos magníficos actores ajuda muito. Em português “Só Para Ter a Certeza”. Realizado por Carine Tardieu.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

News From Home (1976) (90)

Se alguma vez tive algum fascínio por este tipo de filmes, já não tenho há muito tempo. Realizado por Chantal Akerman.
☆ ☆