Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “2011

Cinema em Fevereiro

Publicado em 28/02/2025

Ogin-sama (1962) (12)

Em português “A Senhora Ogin”. Realizado por Kinuyo Tanaka.
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Jochûkko (1955) (13)

Que lindo este filme. Em português “O Menino da Ama”. Realizado por Tomotaka Tasaka.
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Onna bakari no yoru (1961) (14)

Em português “Mulheres de Ginza”. Realizado por Kozaburo Yoshimura.
☆ ☆ ☆ ☆

Das Lehrerzimmer (2023) (15)

Há imensos filmes passados nas escolas, com os alunos e professores, ultimamente tenho notado um padrão: costumo gostar, são filmes que me agradam. Em português “A Sala de Professores”. Realizado por Ilker Çatak.
☆ ☆ ☆ ☆

Huo zhe (1994) (16)

Bom filme e bom retrato do que é o comunismo, como diz Xu Fugui — “…é bom ser pobre. Não há nada melhor”. Em português “Viver”. Realizado por Zhang Yimou.
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Razredni Sovraznik (2013) (17)

Em português “O Inimigo da Turma”. Realizado por Rok Bicek.
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The African Queen (1951) (18)

Em português “A Rainha Africana”. Realizado por John Huston.
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Monos (2019) (19)

Realizado por Alejandro Landes.
☆ ☆ ½

Tou Ze (2011) (20)

Em inglês “A Simple Life”. Realizado por Ann Hui.
☆ ☆ ☆ ½

TV em Junho

Publicado em 29/06/2024

Game of Thrones (primeira temporada, 2011)

Em parte a partir dos livros de George R. R. Martin. Criado por David Benioff e D.B. Weiss.
☆ ☆ ☆ ☆

Game of Thrones (segunda temporada, 2012)

Criado por David Benioff e D.B. Weiss.
☆ ☆ ☆ ☆

Game of Thrones (terceira temporada, 2013)

Criado por David Benioff e D.B. Weiss.
☆ ☆ ☆ ☆

Game of Thrones (quarta temporada, 2014)

Criado por David Benioff e D.B. Weiss.
☆ ☆ ☆ ☆

Game of Thrones (quinta temporada, 2015)

Criado por David Benioff e D.B. Weiss.
☆ ☆ ☆ ☆

Game of Thrones (sexta temporada, 2016)

Criado por David Benioff e D.B. Weiss.
☆ ☆ ☆ ☆

Game of Thrones (sétima temporada, 2017)

Criado por David Benioff e D.B. Weiss.
☆ ☆ ☆ ☆

Game of Thrones (oitava temporada, 2019)

A partir de certa altura, acabaram os livros, os argumentistas ficaram sem material e o próprio George R. R. Martin aparentemente deixou de estar envolvido. Toda a gente se queixa que a qualidade decaiu, que é fraco, etc, etc. Mas a verdade é que todo o ambiente e personagens se mantiveram bastante fiéis ao espírito dos livros e das primeiras temporadas — com alguma excepção no sexo sem sentido ou simplesmente depravado, que era metido plano sim, plano não, em todos os episódios. Dito isto, pouco se passa de interesse nesta temporada de encerramento e o que se passa, francamente, podia passar-se em metade do tempo. Criado por David Benioff e D.B. Weiss.
☆ ☆ ☆

Davos 1917 (2023)

Criado por Thomas Hess, Adrian Illien e Michael Sauter.
☆ ☆ ☆ ½

TV em Novembro

Publicado em 30/11/2023

Curb Your Enthusiasm (sexta temporada, 2007)


Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ☆

Curb Your Enthusiasm (sétima temporada, 2009)


Depois de aparições pontuais, desta vez todo o elenco de Seinfeld participa para a criação de um episódio especial de “reunião” e o que se pode ver é a qualidade estratosférica que de facto foi a série Seinfeld. Mesmo ficcionado, embora nunca demasiado absurdo, ver os bastidores e o trabalho de Jerry Seinfeld e Larry David juntos, tornou esta a melhor temporada. Os primeiros episódios com um Larry ainda mais obnóxio não deixam chegar ao cinco. Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Curb Your Enthusiasm (oitava temporada, 2011)


Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ☆

Curb Your Enthusiasm (nona temporada, 2017)


Tem aquele que foi para mim, talvez, o melhor episódio de todos: “The Accidental Text on Purpose”. Larry David não sendo exactamente uma jóia de pessoa, nunca falha a atrair gente bem pior do que ele, designadamente os amigos — a semelhança com Seinfeld não é uma coincidência. Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Curb Your Enthusiasm (décima temporada, 2020)


Se mais não bastasse, Larry David mantém um nível inacreditavelmente elevado durante 10 anos de situações… huh… inacreditáveis. O roommate Leon Black, apesar de ser um personagem, tem uma duração demasiado excessiva e devia ter saído quando o resto da família saiu (sétima temporada) ou pouco depois. Numa nota um pouco fora do contexto, ainda não consegui ver Jon Hamm fora do seu papel de Donald Draper de Mad Men, aqui não foi excepção, apesar de Larry David (que na verdade rouba todas as cenas em que participa). Tudo somado, até acho que tem melhorado com o tempo, mas nem tudo — 17 anos depois Larry Davis, Richard Lewis, Ted Danson, todos com mais de 80 anos (Richard Lewis está particularmente afectado pela idade)… Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Curb Your Enthusiasm (décima primeira temporada, 2021)


E como me manifestei, esta última temporada (até à data) decaiu bastante, principalmente os primeiros episódios, mesmo muito fracos. Depois melhora e volta a ter situações difíceis de acreditar. O novo Funkhouser (já vinha de trás), supostamente irmão de Marty Funkhouser (Bob Einstein, entretanto falecido), está muito longe de o conseguir substituir e muito mais já não atinge o nível anterior. Criado por Larry David.
☆ ☆ ☆ ½

All the Light We Cannot See (2023)


A Netflix está como a Disney e a AppleTV+, do outro lado do Atlântico a esmagadora maioria é um lixo inenarrável, o que chega de qualidade tem de ser descoberto e escolhido a dedo. A Netflix já admitiu que o objectivo não é qualidade, mas sim minutos acumulados passados em frente ao canal — o negócio desta gente é fazer o mundo inteiro perder tempo. Criado por Steven Knight.

Exit (terceira temporada, 2023)

Nesta temporada é introduzido um factor thriller, com uma série de gente a conspirar contra os quatro psicopatas narcisistas. É tudo tão excessivamente decadente que é bem capaz de ter um fundo de verdade, mas não cheguei a gostar realmente. Realizado por Øystein Karlsen.
☆ ☆ ☆ ½

Sharp Objects (2018)

Ora aqui está uma utilização meritória dos flashbacks. Grande papel de Amy Adams. Criado por Marti Noxon.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Cinema em Abril

Publicado em 30/04/2023

In Film Nist (2011) (50)

Em português “Isto Não é Um Filme”. Realizado por Jafar Panahi.
☆ ☆ ☆ ☆

The Gunfighter (1950) (51)

Em português “O Aventureiro Romântico”. Realizado por Henry King.
☆ ☆ ☆ ☆

Ironiya sudby, ili S legkim parom! (1976) (52)

Um filme com piada, que goza com o facto de na antiga União Soviética as cidades terem partes todas iguais construídas eventualmente segundo o “modelo socialista”. A partir daí a situação inverosímil acontece. O nosso protagonista que vive em Moscovo com a mãe num desses apartamentos de 36 metros quadrados, acaba em Leninegrado num apartamento exactamente igual, e até a sua chave serve, numa rua com o exacto mesmo nome, onde vive Nadya (protagonizada pela linda actriz polaca Barbara Brylska). Tem o ar do tempo e um certo excesso de representação que só lhe dá mais encanto. Em inglês “The Irony of Fate, or Enjoy Your Bath!”. Realizado por Eldar Ryazanov.
☆ ☆ ☆ ☆

His Girl Friday (1940) (53)

Em português “O Grande Escândalo”. Realizado por Howard Hawks.
☆ ☆ ☆

The Last Bus (2021) (54)

Em português “O Último Autocarro”. Realizado por Gillies MacKinnon.
☆ ½

Villa Amalia (2009) (55)

Realizado por Benoît Jacquot.
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Jack Reacher: Never Go Back (2016) (56)

Em português “Jack Reacher: Nunca Voltes Atrás”. Realizado por Edward Zwick.
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Diary of a Mad Housewife (1970) (57)

Em português “O Diário Íntimo de Uma Mulher”, era uma época de títulos extraordinários de delirantes, às vezes saía até um melhor que o original (não é o caso). Realizado por Frank Perry.
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Niagara (1953) (58)

Realizado por Henry Hathaway.
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Elmer Gantry (1960) (59)

Em português “O Falso Profeta”. Realizado por Richard Brooks.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Birdman of Alcatraz (1962) (60)

Em português “O Prisioneiro de Alcatraz”. Realizado por John Frankenheimer.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Alcarràs (2022) (61)

Realizado por Carla Simón e Sonia Castelo.
☆ ☆ ☆ ½

Baradaran-e Leila (2022) (62)

Em português “Os Irmãos de Leila”. Realizado por Saeed Roustayi.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

The Manchurian Candidate (1962) (63)

Em português “O Enviado da Manchúria”. Realizado por John Frankenheimer.
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Cinema em Novembro

Publicado em 29/11/2022

Phoenix (2014) (101)

Realizado por Christian Petzold.
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The Sea of Trees (2015) (102)

Em português “O Mar de Árvores”. Realizado por Gus Van Sant.
☆ ☆ ☆

Hvítur, Hvítur Dagur (2019) (103)

Em inglês “A White, White Day”. Realizado por Hlynur Pálmason.
☆ ☆ ☆ ½

Heojil Kyolshim (2022) (104)

Os filmes coreanos têm um formalismo estético que me espanta, tudo super rigoroso. As cores saturadas são extraordinárias e os actores, magníficos, com sequências incríveis e pontos de vista inesperados. Em português “Decisão de Partir”. Realizado por Park Chan-wook.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Black Bear (2020) (105)

Em português “Urso Negro”. Realizado por Lawrence Michael Levine.
☆ ☆ ☆

Martha Marcy May Marlene (2011) (106)

Nós sabemos parte do que aconteceu, mas a irmã de Martha e o seu marido não, nem ela lhes diz. E a dificuldade aqui é confrontar o comportamento deplorável dela, com as razões eventualmente justificadas para tal e que acabam por colher a nossa simpatia — entre as escolhas que se fazem e o eventual azar. Mas, atravessar a situação do casal, o crescendo de emoções cada vez mais descontroladas, seria difícil para qualquer um, o que está muito bem ilustrado pela existência permanente de uma atmosfera inquieta e tensa que já tinha visto no “The Nest“. O final está muito bom e para primeiro filme de Sean Durkin, dificilmente seria melhor. Elizabeth Olsen, também aqui no seu primeiro filme, é sensacional. Tem uma beleza que consegue ir da realeza à vagabundagem, na minha modesta opinião completamente desperdiçada nos filmes Disney/Marvel posteriores. Realizado por Sean Durkin.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Supai no tsuma (2020) (107)

Em português “Mulher de Um Espião”. Realizado por Kiyoshi Kurosawa.
☆ ☆ ☆ ½

She Dies Tomorrow (2020) (108)

Realizado por Amy Seimetz.
☆ ☆

Play (2011) (109)

Mais do que astuto como diz na sinopse, é um filme corajoso, no ambiente de intolerância woke que cada vez se vive mais. Mas é estranho, quase integralmente em planos longos com a câmara fixa, muitas vezes sem ter a acção enquadrada, mas que vamos acompanhando pelas palavras e os sons. É um filme perturbador com uma ou duas coisas que gostaria de “desver”. Realizado por Ruben Östlund.
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Mita Tova (2014) (110)

Em português “A Festa de Despedida”. Realizado por Tal Granit e Sharon Maymon.
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Das Vorspiel (2019) (111)

Gostei, mas a tensão familiar de Anna (Nina Hoss) que é transversal desde o pai, ao marido e ao filho, não se consegue entender a sua profundidade. É assim, porque é assim. A relação com o filho e as suas atitudes, com consequências desastrosas, é de uma frieza assinalável. Nina Hoss, magnífica, como sempre. Em português “A Audição”. Realizado por Ina Weisse.
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