Depois do salto (clicar na imagem).
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Foi uma surpresa, ver o detective Sam Spade no Sul de França e a Chiara Mastroianni, sempre óptima. Criado por Tom Fontana e Scott Frank.
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É uma série — baseada numa outra série Belga chamada “Clan” —, suficientemente boa e divertida para eu ignorar a imagem de marca das séries Apple. O tempo anda para a frente e para trás de uma forma bastante genial. Criado por Brett Baer, Dave Finkel e Sharon Horgan.
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Em português “Nas Sombras”. Criado por Lamara Leprêtre-Habib e Pierre Schoeller.
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Não vi este mês e já não me lembro da data, aparentemente esqueci-me de assinalar. Criado por Tony Gilroy.
☆ ☆ ☆ ½
Para Star Wars, estou a gostar mais do que habitualmente. O aspecto anti-herói de Andor, até meio vagabundo, está perfeito. Aliás, todos os actores estão optimamente escolhidos. Claro que ter o droide Kaytoo-Esso dá sempre mais alguns pontos positivos e este, rouba os episódios em que participa. Criado por Tony Gilroy.
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Gostei imenso deste filme e consegui identificar-me completamente com Hélène (Vicky Krieps) e o seu dilema. Mas entendo que para os outros também não seja fácil e que não entendam de todo a escolha feita. Em português “Mais Que Nunca”. Realizado por Francis Emily Atef.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Em português “O Mal Não Existe”. Realizado por Ryûsuke Hamaguchi.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Lá Em Cima”. Realizado por Hong Sang-soo.
☆ ☆ ☆
Não sei se percebi muito bem a moral da história — que só queremos aquilo que não temos? Diz que a definição de felicidade é não desejarmos mais do que aquilo que temos, portanto, o filme deve ter acertado algures. Em português “A Natureza do Amor”. Realizado por Monia Chokri.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Um Tradutor”. Realizado por Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso.
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Excelente primeira longa metragem de mais uma realizadora a observar. Não gostei muito do final. Em português “O Amor Segundo Dalva”. Realizado por Emmanuelle Nicot.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Nunca seria um excelente filme, mas o final descamba para um manifesto anti-colonialista que de facto o torna numa obra de propaganda. Pelos vistos Madagáscar era independente há 12 anos, mas os franceses mantiveram por lá a sua presença até este momento retratado no filme (ao contrário de certas independências desastrosas, comemoradas este mês), que para quem não souber a história da ilha e segundo o que se vê, é uma presença bastante benévola e bem acolhida pela maior parte da população — independentemente de o ser ou não ser, a ilha já era independente e é o que a narrativa mostra, uma vida calma e sem grandes conflitos entre franceses e nativos — mas, como foi característico da colonização francesa, nem sempre foi assim e inúmeras atrocidades foram cometidas e a população não foi sempre exactamente bem tratada. Aqui, a única perturbação anti-francesa que se vê, são 20 prostitutas a atacar a base, porque os soldados tinham a mania de comer sem pagar. Gostei da banda sonora de Arnaud Rebotini (Youtube), que não conhecia (talvez sim, do filme Curiosa e Le Vent Tourne — ouvir esta The Red Island por exemplo com Beki Mari. Em português “A Ilha Vermelha”. Realizado por Robin Campillo.
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Só visto. Os críticos podem argumentar que Theroux deu voz e representou apenas uma franja da sociedade Israelita, mas não é verdade. Ninguém conseguiria apontar uma única frase com que Netanyahu, Ben Gvir e outros sociopatas que levam a cabo o extermínio na Palestina, não concordassem. Há um Rabi que inclui o Líbano nas posses de Israel (tal como prometido por Deus) e toda a gente sabe que partes da Síria e do Egipto, também estão incluídas. Gente verdadeiramente tenebrosa — mas, de notar também que muitos dos seus mais vocais opositores são judeus.
Actualização: Os palestinianos que participaram no documentário estão agora a ser espancados pelos settlers e pelo “exército mais moral do Mundo”, mais uma abominação a juntar a tantas outras.
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Mais uma primeira obra meritória de uma realizadora que não conhecia. Realizado por Héloïse Pelloquet.
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Gene Hackman foi um actor que gostei bastante mas entra na minha teoria que mesmo as grandes estrelas não têm mais do que meia-dúzia de filmes bons. The French Connection, Mississipi Burning, The Conversation… este Heist… e francamente, não me lembro de mais nenhum. Em português “O Golpe”. Realizado por David Mamet.
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Vi isto no cinema no século passado, que fraquinhos que são estes filmes. Em português “Poder Absoluto”. Realizado por Clint Eastwood.
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Em português “O Golpe”. Realizado por Roger Donaldson.
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Em português “Um Passado em Segredo”. Realizado por Bart Freundlich.
☆ ☆ ☆ ½
Com partes interessantes e é tudo. Realizado por Edward Berger.
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Não sabia que tinha ganho o Oscar do melhor filme estrangeiro, que é actualmente a única categoria que mantém algum interesse. E confirma-se, é um belíssimo filme. Em português “Num Mundo Melhor”. Realizado por Susanne Bier.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Em português “As Maçãs de Adam”. Realizado por Anders Thomas Jensen.
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Realizado por Kelly Reichardt.
☆ ☆ ☆ ½
É detestante ter actores a falar inglês com entoação italiana, só por isso, este filme nunca seria bom, mas é fraco no geral. Realizado por Michael Mann.
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Em português “O Vigilante”. Realizado por Francis Ford Coppola.
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Em português “Coerência”. Realizado por James Ward Byrkit.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Memórias de Paris”. Realizado por Alice Winocour.
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Em português “Explicação Para Tudo”. Realizado por Gábor Reisz.
☆ ☆ ☆ ½
O Filmin é uma plataforma que apesar de barata e apresentar filmes interessantes, já está por um fio. Este filme é classificado como “drama” e “thriller”* (é surreal), e o ano é apresentado como 2024 e no site IMDB diz 2023. Mas fabulosa é a sinopse que… huh… revela que o filme “(…) vai revelar a vergonha da ascensão da extrema-direita na Hungria”. Que é isso da ascensão da extrema-direita na Hungria? Será o governo eleito democraticamente que não é dado, nem achado, durante toda a trama? Há um pai hostil à recomendação de um filme por parte de uma professora, que na própria sinopse dos militantes do Filmin diz que é um pai conservador. É isso a perigosa extrema-direita? Andam sempre em luta estes bocôcos. O filme é, quando muito, sobre o politicamente correcto, aliás um tema muito querido à esquerda, sempre vítimas, de tudo e de todos, coitadinhos. Mas de política tem pouco, é um retrato de uma sociedade sempre em mudança, nem sempre para melhor, que encontra forças de resistência, como sempre aconteceu ao longo da história. É sobre regras; é sobre o estar preparado se é para as quebrar; preparado para a censura dos pares, mas também para a sua deslealdade; é estar preparado para ficar sozinho, porque não se pode contar com quase ninguém. É sobre ter de haver um desastre para se perceber quem realmente nos rodeia. Como se não bastasse, o assunto sai realmente do controlo, não quando a professora resolve lutar por aquilo que julga ser o correcto, mas sim, quando a imprensa intervém (é uma surpresa “extra-ordinária”). Para a esquerda da opinião única deve ser espantoso que existam outras opiniões sobre o que é correcto. É sobre tudo isto, não sobre a ascensão da extrema-direita húngara. Questiono-me porque é que a mediocridade se infiltra em tudo neste país… Não se sai da cepa torta.
* Um thriller é um género de filme caracterizado pela criação de suspense, tensão e excitação intensos. O objetivo principal é manter o espectador numa constante sensação de apreensão e antecipação, muitas vezes através de uma narrativa que envolve mistérios, reviravoltas inesperadas, perseguições e momentos de alto risco.
Normalmente, os thrillers apresentam protagonistas que se encontram em situações perigosas, frequentemente enfrentando vilões ou forças antagonistas que ameaçam a sua segurança física ou psicológica. Estes filmes exploram temas de crime, mistério, espionagem, e até psicológicos, e podem incluir elementos de outros géneros como o drama ou o horror. (Ou seja, há zero que possa classificar este filme como um thriller.)
Em português “A Professora de Literatura”. Realizado por Katalin Moldovai.
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Em português “O Arrebatamento”. Realizado por Iris Kaltenbäck.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Comer Orar Amar”. Realizado por Ryan Murphy.
☆ ☆ ½
Em português “Boneca Insuflável”. Realizado por Hirokazu Kore-eda.
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Em português “Fechar os Olhos”. Realizado por Víctor Erice.
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