Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

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Cinema em Outubro

Publicado em 31/10/2022

Le Skylab (2011) (85)

Em português “O Verão do Skylab”. Realizado por Julie Delpy.
☆ ☆ ☆ ½

Kakushi-toride no san-akunin (1958) (86)

Em português “A Fortaleza Escondida”. Realizado por Akira Kurosawa.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

De uskyldige (2021) (87)

A referência que tinha é que é de um dos argumentistas de “A Pior Pessoa do Mundo”, junto com Joachim Trier com quem costuma trabalhar. É bastante melhor do que eu deixo antever, para quem gostar do género. Em português “Os Inocentes”. Realizado por Eskil Vogt.
☆ ☆ ☆

Tytöt tytöt tytöt (2022) (88)

Em inglês “Girl Picture”. Realizado por Alli Haapasalo.
☆ ☆ ☆

Clímax (2022) (89)

Realizado por Gaspar Noé.
☆ ☆

Dans La Maison (2012) (90)

Este é um filme que revi sem me aperceber imediatamente de tal coisa, mas já o tinha visto em 2016, com as mesmas quatro estrelas, mas embora não chegando a mais meia estrela, gostei mais do que da primeira vez. O que não gostei demasiado, foi do fim. Mas é um filme muito bom, com uma ambiguidade onde acaba a realidade e começa a fantasia, tal como onde acaba a ética e começa o voyeurismo. Tem imensos bons momentos, aliás, traduzi alguns em diversos posts durante o mês. Em português “Dentro de Casa”. Realizado por François Ozon.
☆ ☆ ☆ ☆

Frantz (2016) (91)

Realizado por François Ozon.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Transit (2018) (92)

Em português “Em Trãnsito”. Realizado por Christian Petzold.
☆ ☆ ☆ ½

Une Nouvelle Amie (2014) (93)

Em português “Uma Nova Amiga”. Realizado por François Ozon.
☆ ☆ ☆

L’Amant Double (2017) (94)

Em português “O Amante Duplo”. Realizado por François Ozon.
☆ ☆ ☆ ☆

Playlist (2021) (95)

Em português “O Amante Duplo”. Realizado por Nine Antico.
☆ ☆ ☆

Guess Who’s Coming to Dinner (1967) (96)

Em português “Adivinha Quem Vem Jantar”. Realizado por Stanley Kramer.
☆ ☆ ☆ ☆

Suddenly, Last Summer (1959) (97)

Uma das cenas finais (spoiler), aparentemente filmada em Espanha, recordou-me aquela espanha tenebrosa com gente perturbadora das fotografias de Frank Capa. Maltrapilhos que acabam a devorar (literalmente) o poeta milionário e diletante. Há uma Espanha que de facto, não gosto. Em português “Bruscamente, No Verão Passado”. Realizado por Joseph L. Mankiewicz.
☆ ☆ ☆ ☆

Gilda (1946) (98)

Realizado por Charles Vidor.
☆ ☆ ☆ ☆

The Eiger Sanction (1975) (99)

Realizado por Clint Eastwood.
☆ ☆ ☆

AKibiyori (1960) (100)

Gostei de todo o ambiente, as cores da época são incríveis. A ocidentalização, ou ocupação do Japão estava talvez no auge… A moda, as gravatas, o cachimbo, muitas das bebidas… Até os livros para crianças mostrados são Disney. Em português “O Fim do Outono” (muito apropriado). Realizado por Yasujirô Ozu.
☆ ☆ ☆ ☆

Cinema em Setembro

Publicado em 30/09/2021

Robin and Marian (1976) (52)

Este filme é mesmo fraco, mas cheguei lá através do livro “O Ano do Pensamento Mágico” de Joan Didion, que menciona apenas uma frase que de alguma forma me interessou. E que cena final entre Audrey Hepburn e Sean Connery… triste, de uma profundidade, de uma pungência, da qual não vou falar para não estragar a experiência a ninguém… Espantoso, até onde vão os amantes (por amor). Incompreensível a completa falta de relação com o restante. A música é de John Barry, nisso não é nada mau. Realizado por Richard Lester.
☆ ☆

The Operative (2019) (53)

Gosto de um bom filme de espionagem e quem melhor que o realizar que os israelitas? O fim fica em aberto, embora eu consiga imaginar o que acontece, mas mesmo assim gostei bastante. Em português “Agente Infiltrada”. Realizado por Yuval Adler.
☆ ☆ ☆ ☆

Netemo Sametemo (2018) (54)

Pensava que ia gostar mais um bocadinho. Em português, ou internacionalmente “Asako I & II”. Realizado por Ryûsuke Hamaguchi.
☆ ☆ ☆ ½

Samba (2014) (55)

Realizado por Olivier Nakache e Éric Toledano.
☆ ☆ ☆ ½

Cry Macho (2021) (56)

O início com uma conversa completamente ridícula que serve apenas para nos situar perante a realidade daquele velho (Clint Eastwood), é tão mau, mas tão mau, que devia ser o sinal para ficar imediatamente por ali, mas tenho a mania de acabar o que começo. A cena final, igualmente super-má, é completamente dispensável — é um filme realizado para o mínimo denominador comum americano em termos de inteligência. Para o mínimo dos mínimos. É triste ver um filme onde o melhor actor é, de longe, um galo chamado Macho. Já não me lembrava de ver um tão mau conjunto de actuações desde o esquecível “Star Wars: Episode I – The Phantom Menace”. E a história, é uma historinha que nem com bons actores lá ia. Realizado por Clint Eastwood.

Hors Normes (2019) (57)

A música dos Grandbrothers não chega para tornar esta história num bom filme. É um grande problema, ou dois, cuidar de crianças e adultos com autismo profundo e paralelamente embora no filme de forma secundária, retirar jovens da rua onde acabariam inevitavelmente na delinquência. Não é fraco ao nível do “Cry Macho” (que é fraquíssimo), mas é fraco e não gostei. Em português “Especiais”. Realizado por Olivier Nakache e Éric Toledano.
☆ ☆

French Exit (2020) (58)

Porque vi isto? Este mês o cinema vai de mal a pior. Em português “Plano de Fuga”. Realizado por Azazel Jacobs.

East of the Mountains (2021) (59)

Mais um filme em que pouco se aproveita, talvez o Tom Skerritt, um actor subestimado pelo menos desde “Alien – O 8.º Passageiro”. E o cão. Realizado por S.J. Chiro.
☆ ☆

Falling (2020) (60)

Meu Deus, que tédio, este mês foi infernal e uma verdadeira perda de tempo, não sei o que me deu. O Viggo Mortensen está bom é para fazer de Aragorn no “regresso do senhor dos anéis”… Lance Henriksen é uma espécie de inverso do robô Bishop de “Aliens – O Recontro Final”. Estes filmes de produção americana estão mais insuportáveis a cada ano que passa, do “somos todos iguais” estamos agora nesta patetice de querer agradar a todas as minorias. Neste filme só faltou um bi-curioso, ou talvez não (o neto é capaz de preencher essa lacuna, a neta é aparentemente lésbica). A família é exemplar, um par de homossexuais, um deles asiático, outro com ar nórdico (não vá o Thor ficar triste), com uma filha aparentemente mexicana — que ficamos sem perceber de quem gosta mais, se do papá, ou do papá —, um avô que além de obnóxio, está completamente senil. O de aspecto nórdico é piloto, uma das imagens finais é dele no cockpit com a sua co-piloto, mulher, negra e orgulhosa. Tudo parece ser para cumprir quotas, não é cinema que me interesse. Realizado por Viggo Mortensen.
☆ ☆