

We’re happy together ♫
And life is a song ♫
Quem canta é Edith Ewing Bouvier Beale mãe de Edith Bouvier Beale, prima direita de Jacqueline Onassis, protagonistas do documentário Grey Gardens (1975) de Ellen Hovde, Albert Maysles e David Maysles.
We’re happy together ♫
And life is a song ♫
Quem canta é Edith Ewing Bouvier Beale mãe de Edith Bouvier Beale, prima direita de Jacqueline Onassis, protagonistas do documentário Grey Gardens (1975) de Ellen Hovde, Albert Maysles e David Maysles.
É bom quando duas pessoas que não se conhecem rapidamente atingem um nível de intimidade que os leva a “contar tudo” e tornarem-se amigas numa fracção de tempo. Em português “As Coisas Que Dizemos, As Coisas Que Fazemos”. Realizado por Emmanuel Mouret.
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Realizado por Lou Jeunet.
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Será certamente uma visão meritória da moda, da superficialidade, da igualdade, do feminismo, dos trabalhadores, dos super-ricos e tudo o mais, e deve ter uma série de simbolismos, a maior parte dos quais certamente me escaparam. Começou extremamente bem, com humor que prometeu muito mas foi descendo de forma explícita e decidida até se tornar numa farsa grotesca sem qualquer piada. Cheguei a considerar que não chegava a três, mas chegou, porque apesar de ser longo, o tempo passou sem nunca se tornar maçador. Em português “Triângulo da Tristeza”. Realizado por Ruben Östlund.
☆ ☆ ☆
Em português “Profissão: Repórter”. Realizado por Michelangelo Antonioni.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “A Mãe e a Puta”. Realizado por Jean Eustache.
☆ ☆ ☆ ☆
Baseado no livro Deception de Philip Roth (em português “Engano”), nunca me convenceu, não consegui ultrapassar o autor, tão judeu e tão americano, a falar francês. E francamente mal dei pelo livro. Roth não é muito feliz adaptado ao cinema, talvez seja inadaptável. Em português “Traições”. Realizado por Arnaud Desplechin.
☆ ☆ ☆
Anda por aí um filme com o Tom Hanks que é a versão americana deste, que como em todas as versões americanas, as pessoas fazem na generalidade bem em evitar. Este vê-se bem. Em português “Um Homem Chamado Ove”. Realizado por Hannes Holm.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “A Conspiração do Silêncio”. Realizado por John Sturges.
☆ ☆ ☆ ☆
Além do vislumbre do que é o mundo elitista da música clássica, tanto socialmente como musicalmente (o trabalho efectivamente realizado e o inegável génio) — que como praticamente todas as áreas do entretenimentos nos EUA é dominado pelos judeus e pelo dinheiro —, Todd Field consegue tocar em questões actuais sem fazer disso tema central ou cavalo de batalha, desde os “géneros” aos “cancelamentos”, mais as inevitáveis “redes sociais”, passando pelo casal das duas mamãs até ao #metoo. O seu cancelamento é ambíguo no sentido em que mistura motivos actuais, com comportamentos inaceitáveis, que o seriam certamente noutras épocas ou contextos, mas há um consenso generalizado da maestrina “monstruosa”, o que suponho faça a maior parte das pessoas sentirem uma certa satisfação pelo seu “cancelamento” (ou despedimento) e a passagem da Filarmónica de Berlim para uma orquestra numa convenção de jogos de vídeo na Tailândia, com um breve tirocínio na casa da mãe e do irmão — nos subúrbios.
Por vezes há um ambiente de mistério, desde os gritos no parque, aos ruídos nocturnos e um símbolo que parece uma espécie de labirinto que surge nos locais mais inverosímeis. Isto lança um ambiente de suspeição sobre a companheira, sobre a assistente (e eventualmente amante ou antiga amante) e até sobre a filha. A violoncelista Russa que para quem acabou de chegar, movimenta-se demasiado bem naquele mundo — não invalidando o facto de ser uma exímia executante —, parece uma versão da maestrina quando era nova, trabalhando para os seus próprios objectivos, sem grandes lealdades. O distúrbio nascisista na maestrina é tão agudo, que já com acusações de abuso sexual, videos na internet editados para parecerem o que não são e mil e um problemas que só poderiam acabar de uma forma, viaja para Nova Iorque na companhia da russa, não pensando por um segundo sequer nas consequências das suas acções. Por fim… A interpretação de Cate Blanchett é extraordinária, mesmo. Realizado por Todd Field.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Em português “A Comuna”. Realizado por Thomas Vinterberg.
☆ ☆ ☆ ☆
Em português “3 Corações”. Realizado por Benoît Jacquot.
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Numa idade de profundas e por vezes intensas mudanças, muda-se por vezes profundamente e intensamente, por mil e um motivos, não só por sugestões e insinuações de homossexualidade, que agora está por todo o lado e parece não se saber mais ou não se ir a lado nenhum (de sucesso) sem essa “inclusão”. A única vez que chorei no cinema, foi no Bambi de Walt Disney e neste não chorei, passei só metade do tempo com os olhos cheios de lágrimas — porque não tem solução. Realizado por Lukas Dhont.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
A diferença entre o que se tem e o que se quer, numa sucessão de cenas simples e música melancólica (até Amália Rodrigues se ouve). Em português “Duplo Amor”. Realizado por James Gray.
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Um dia alguém me disse que no fim todos querem é salvar a pele. Em português “Rainha de Copas”. Realizado por May el-Toukhy.
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Não passou muito da banalidade, enquanto tentava ter ar de ser algo muito profundo. Uma mulher frustada sexualmente contrata um prostituto muito mais novo para de certa forma preencher esse vazio, mas o pior é que além da frustração sexual pouco mais se passou na sua vida e isso, não iria ser certamente o prostituto a resolver. O melhor é encarar por aquilo que é e nada mais, uma comédia, com muito pouca graça. Realizado por Sophie Hyde.
☆ ☆ ½
Em português “Má Sorte”. Realizado por Wayne Kramer.
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1955, 1973, 1975, 2003, 2008, 2014, 2016, 2019, 2020, 2021, 2022, arnaud desplechin, benoît jacquot, cinema 2023, emmanuel mouret, hannes holm, james gray, jean eustache, john sturges, lou jeunet, lukas dhont, may el-toukhy, michelangelo antonioni, ruben östlund, sophie hyde, thomas vinterberg, todd field, wayne kramer
Tudo indicava que iria gostar menos, mas a interpretação da desintegração de Sara por Juliette Binoche, prendeu-me. A minha única queixa acaba por ser a música — dos Tindersticks — demasiado dramática e demasiado presente, com excepção para a música final. Em português “Com Amor e com Raiva”. Realizado por Claire Denis.
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O actual “melhor filme de todos os tempos”, segundo o British Film Institute (a lista vale a pena, tem belíssimos filmes), realizado por Chantal Akerman. Nas suas mais de três horas através de câmaras fixas em planos escrupulosamente compostos, acompanhamos três dias da rotina de uma mulher viúva que vive com o filho e recebe o ocasional cavalheiro, para fazer face às despesas. De uma sensação inicial de algum tédio, torna-se impossível não sentir algo por aquela mulher solitária — uma verdadeiramente espantosa Delphine Seyrig. O controle e uma impecável compostura, parecem sempre no limiar da ruptura, o que eventualmente acaba mesmo por acontecer de forma inesperada. (No British Film Institute tem outra lista votada pelos maiores realizadores vivos, este filme aparece um quarto lugar.) Realizado por Chantal Akerman.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Em português “Crime e Silêncio”. Realizado por Allen Baron.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “O Insaciável”. Realizado por Antonia Bird.
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Resolvi rever, tinha ido ao cinema em 2017… desta vez não gostei tanto, mas é um bom filme de sci-fi. Realizado por Denis Villeneuve.
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Não é mau, mas não foi realmente a lado nenhum. E sendo o segundo filme do mês onde canibalismo é o prato principal (o primeiro foi o lamentável Ravenous), posso confirmar que não é tema que me encante. Para historieta de amor, serve. Em português “Ossos e Tudo”. Realizado por Luca Guadagnino.
☆ ☆ ☆ ½
Achei a família, como um todo, altamente credível. Realizado por Clara Roquet.
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Algo teatral, mas bom. Realizado por Ilya Khrzhanovskiy e Jekaterina Oertel.
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Com o Mads Mikkelsen é sempre de olhar e ver. Em português “Cavaleiros da Justiça”. Realizado por Anders Thomas Jensen.
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Em português “Almas Negras”. Realizado por Francesco Munzi.
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Fica só a faltar o “Conto de Primavera”. Em português “Conto de Inverno”. Realizado por Éric Rhomer.
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Em português “Os Espíritos de Inisherin”. Realizado por Martin McDonagh.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Há aqui um ambiente de ficção científica, embora seja a realidade de hoje. Realizado por Steven Soderbergh.
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Em português “Refém de Boa Vontade”. Realizado por Stephen Frears.
☆ ☆ ☆ ½
A banda sonora, que enquadra o ambiente incrivelmente bem, é de Michael Been (The Call), tem piada constatar que a banda sonora de The Card Counter é de Robert Levon Been (Black Rebel Motorcycle Club), o seu filho. Em português “Perigo Incerto”. Realizado por Paul Schrader.
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Uma quantidade de bons pormenores não chegam… Realizado por Charlotte Wells.
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Em português “Um Crime no Expresso do Oriente”. Realizado por Kenneth Branagh.
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Acabo o ano a ver filmes recentes americanos (neste caso com colaboração inglesa), só para comprovar que de Hollywood vem quase exclusivamente só lixo. Eu lembro-me bem do que foi o início da guerra do Iraque e da destruição de um país porque assim foi decidido em Washington com a conivência do lacaio londrino — mas não me lembro deste caso (em 2003), a poucos jornais terá chegado. Qualquer pessoa teve oportunidade observar em directo o chorrilho de mentiras que Colin Powell apresentou na ONU, os proponentes não tiveram uma resolução favorável apesar de todas as manobras deploráveis e mesmo assim fizeram o que toda a gente sabe e está à vista — e acresce talvez um milhão de mortos. Os mesmos que agora se incham de moral no estado-fantoche Ucrânia e a guerra dos EUA à Rússia por procuração, e a populaça de sempre continua a acreditar nas mesmas mentiras de sempre, se não fosse tão grave, seria bastante fascinante. Como se não bastasse, Keira Knightley é uma actriz sem qualquer interesse. Em português “Segredos Oficiais”. Realizado por Gavin Hood.
☆ ☆ ½
1961, 1975, 1984, 1992, 1999, 2017, 2019, 2020, 2021, 2022, allen baron, anders thomas jensen, antonia bird, chantal akerman, charlotte wells, cinema 2022, claire denis, clara roquet, denis villeneuve, éric rohmer, francesco munzi, gavin hood, ilya khrzhanovskiy, jekaterina oertel, kenneth branagh, luca guadagnino, martin mcdonagh, paul schrader, stephen frears, steven soderbergh
Em português “O Verão do Skylab”. Realizado por Julie Delpy.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “A Fortaleza Escondida”. Realizado por Akira Kurosawa.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
A referência que tinha é que é de um dos argumentistas de “A Pior Pessoa do Mundo”, junto com Joachim Trier com quem costuma trabalhar. É bastante melhor do que eu deixo antever, para quem gostar do género. Em português “Os Inocentes”. Realizado por Eskil Vogt.
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Em inglês “Girl Picture”. Realizado por Alli Haapasalo.
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Realizado por Gaspar Noé.
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Este é um filme que revi sem me aperceber imediatamente de tal coisa, mas já o tinha visto em 2016, com as mesmas quatro estrelas, mas embora não chegando a mais meia estrela, gostei mais do que da primeira vez. O que não gostei demasiado, foi do fim. Mas é um filme muito bom, com uma ambiguidade onde acaba a realidade e começa a fantasia, tal como onde acaba a ética e começa o voyeurismo. Tem imensos bons momentos, aliás, traduzi alguns em diversos posts durante o mês. Em português “Dentro de Casa”. Realizado por François Ozon.
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Realizado por François Ozon.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Em português “Em Trãnsito”. Realizado por Christian Petzold.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Uma Nova Amiga”. Realizado por François Ozon.
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Em português “O Amante Duplo”. Realizado por François Ozon.
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Realizado por Nine Antico.
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Em português “Adivinha Quem Vem Jantar”. Realizado por Stanley Kramer.
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Uma das cenas finais (spoiler), aparentemente filmada em Espanha, recordou-me aquela Espanha tenebrosa com gente perturbadora das fotografias de Frank Capa. Maltrapilhos que acabam a devorar (literalmente) o poeta milionário e diletante. Há uma Espanha que de facto, não gosto. Em português “Bruscamente, No Verão Passado”. Realizado por Joseph L. Mankiewicz.
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Realizado por Charles Vidor.
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Realizado por Clint Eastwood.
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Gostei de todo o ambiente, as cores da época são incríveis. A ocidentalização, ou ocupação do Japão, estava talvez no auge… A moda, as gravatas, o cachimbo, muitas das bebidas… Até os livros para crianças mostrados são Disney. Em português “O Fim do Outono” (muito apropriado). Realizado por Yasujirô Ozu.
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